A partir agora de setembro, o auxílio já cai para a metade do valor, R$ 300, e em dezembro acaba-se de vez e fica só o Bolso Família. A reportagem de Manoel Ventura nos diz que "as mensagens confusas do Renda Brasil, chamado por muitos de 'Renda Brasília', e a alta dos produtos da cesta básica alimentam o medo do fim dos benefícios."
Rogai por nós! Não é pra menos! O governo Bolsonaro diz que não tem condições de manter permanentemente um programa desse alto custo. E é verdade, nas condições econômicas que o Brasil se encontra desde antes da pandemia do coronavírus. Agora, só piorou.
Porém, pode-se também questionar: se o país suporta tanto desperdício financeiro com valores astronômicos sumindo pelos ralos da corrupção até hoje, como não se esforçar para manter um benefício mais justo para os que passam fome e outras necessidades por este Brasil afora? Um programa de renda mínima como já há muito tempo sugeriu o petista, ex-senador Eduardo Suplicy e o PT de Lula criou o conhecido Bolsa Família! Não precisa nem mudar de nome, mas de valor a ser pago.
É hora deste governo ou outro fazer mais pelos pobres e menos pelos ricos. Mas é claro, com critérios rigorosíssimos para não virar engodo eleitoreiro. O auxílio emergencial da pandemia teve muitas falhas nesse sentido. Há pessoas que se inscreveram e recebem sem necessidade.
Justiça se faça, o cadastramento do Bolsa Família é muito mais confiável.