segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Bancos são alvos de criminosos

Entre as muitas batalhas pela frente, a guerra contra as facções não está vencida.

Mais uma agência bancária do Rio Grande do Norte, desta vez na cidade de Lajes, microrregião de Angicos, teve caixas eletrônicos como alvo de explosões criminosas na madrugada desta segunda-feira (30).

Em documento, encaminhado ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, para solicitar a permanência de tropas das Forças Armadas em Natal, o governador do RN, Robinson Faria, destaca que "há indicativos de intensificação das ações dos faccionados contra agências bancárias".

É uma forma, segundo o governador, dessas facções se capitalizarem para novas ações.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Fechamento de Alcaçuz

ALCAÇUZ Governador quer simplesmente fechar


A questão é: o fechamento da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, principal presídio do Rio Grande do Norte, não seria um desperdício de investimento público que se tem feito até hoje?

Bem, esse questionamento é feito por aí afora, pois esse é o propósito do governador do RN, Robinson Faria (PSD), já anunciado na mídia, como forma de beneficiar essa região turística da Grande Natal.

Ora, a capital Natal é a principal cidade da região turística metropolitana e nem por isso vai deixar de ter seus presídios. O que se precisa é que sejam presídios de segurança como toda unidade prisional.

Depois de o governo aplicar tantos recursos financeiros e estruturais nessa unidade, por que agora fechar simplesmente? Melhor seria um estudo menos açodado já que se necessita de mais unidades prisionais.

Por que, então, não transformar Alcaçuz num presídio para presos de crimes de menor gravidade e bom comportamento, separando-os dos considerados de maior periculosidade?

Talvez para isso, sem superlotação, Alcaçuz se tornaria viável como presídio para acomodar condenados que possam ser ressocializados. Não simplesmente fechar o presídio e depois reclamar que não se tem.

A extinção de Alcaçuz por ter sido construído em cima de dunas e se mostrar inviável hoje, parece mais decisão puramente política e precipitada. Não é hora de se fechar presídios se estamos precisando deles.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Presídios: caos lamentável

TANQUE Guerra é guerra vamos botar o Urutu nas ruas
Tento mudar de assunto, mas não consigo. Estamos diante de um tema recorrente nestes dias em que os presídios potiguares mais parecem uma praça de guerra, tal é a situação fora de controle.

Nas ruas o que mais se ouve aqui em Natal, Rio Grande do Norte, é como num presídio tão policiado entra tanta arma, drogas e celulares, apesar das vistorias serem frequentes. Só isso já é uma falta de controle.

Quem leva esse material para os presos, como entra com tanta facilidade e por que não se dobra a vigilância para impedir? Tudo causa curiosidade à população que questiona em cada conversa.

É verdade que o efetivo policial daqui é insuficiente, o que é indiscutível. Mas todo o policiamento está mais do que reforçado nos presídios e assim mesmo chega às mãos de presos drogas, armas e celulares – incrível! Aproveitam bloqueadores danificados e desligados para comandar o crime.

Tanto é que o policiamento está concentrado nos presídios, que nas ruas de Natal não vemos policiais e nem mesmo um carro de polícia passando.

Aí os assaltantes do varejo, esses dependentes de drogas, aparecem para fazer a festa, com a população praticamente desprotegida por aí afora. Natal virou uma cracolândia.

Como se fala muito em guerra montada nos presídios e em praça pública pelas facções criminosas que comandam o tráfico, é mais do que certo que Natal precisa ser uma cidade militarizada de ponta a ponta.

É urgente ter militares armados até os dentes ocupando as vias públicas para intimidar e acabar com o vandalismo de incendiar ônibus, carros oficiais e fuzilar delegacias, assim como pôr um basta nos assaltos que estão acontecendo à luz do dia.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A praça esquecida

A principal praça do bairro de Neópolis, na zona sul desta bela Natal, há muito tempo reclama uma boa restauração pelo poder público municipal.

No entanto, a prefeitura nunca deu a mínima para tal situação, desde o primeiro mandato do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), que a incluiu no rol das praças a serem restauradas, mas até hoje nada.

Desconhece, certamente, que ali durante a semana e fins de semana, moradores do bairro a buscam para caminhadas em exercícios matinais e vespertinos e até mesmo cedo da noite.

A calçada que circunda a praça está quase toda destruída, dificultando as caminhadas, enquanto dentro da área que é bem vasta, o mato sobe sem ser campinado, dando aspecto mesmo de abandono.

Vez por outra uma associação de moradores que tem sede no local se compadece e ensaia uma limpeza possível, porém restauração mesmo continua sem ser feita pela prefeitura.

Parece que depois de muita reclamação, a iluminação à noite foi melhorada no local, mas sem nenhum outro serviço de melhoria que se possa elogiar o apreço ao local.

Pelo caminhar do descaso, tudo indica que o prefeito Carlos Eduardo vai terminar seu mandato sem dar essa alegria aos moradores de Neópolis, que frequentam a praça mesmo com aspectos de abandono.

Ainda bem que o local preserva uma academia ao ar livre instalada em gestão passada, onde muitos idosos, principalmente, fazem seus exercícios físicos.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Barbárie potiguar

Nunca se tinha visto antes tamanha barbárie no sistema prisional do Rio Grande do Norte, a exemplo do que aconteceu também em outros Estados brasileiros, como Amazonas e Acre.

O Brasil, infelizmente, não vive só uma crise, mas muitas ao mesmo tempo, que agora estourou nos presídios do país, escancarando a fragilidade e o mundo cão em que se transformaram as suas prisões nos Estados.

Aqui, no RN, a onda de violência no fim de semana, no maior de seus presídios, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, município da Grande Natal, deixa marcas de crueldade, desumanidade e incivilidade, antes jamais registrada em sua história do sistema carcerário.

Vinte e seis presos mortos em briga de facções criminosas rivais, dos quais 24 decapitados e dois corpos carbonizados, segundo números oficiais, que podem chegar a bem mais que isso.Que horror!

Governantes do passado de presidentes da República a governadores e legisladores deixaram de fazer o dever de casa, ignorando uma área que se tornava um pavio de pólvora no país e a bomba agora estourou.

A bomba terminou estourando no colo dos atuais governantes, que correm como baratas tontas para contornar esta e outras crises nos Estados brasileiros.

Quantas, enfim, barbárie teremos até que tudo volte à normalidade no sistema carcerário brasileiro? É absurdo que facções criminosas continuem mandando e atuando dentro dos presídios.

As rebeliões de presos cruéis, líderes de facções, escancararam para o mundo o precário sistema prisional que temos por aqui. Nossos ex-governantes deviam se envergonhar do que não fizeram.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Terrenão da extinta fábrica

EXTINTA Unidade industrial da Alpargatas S.A em Natal
Faz nem sei quanto tempo que a antiga fábrica da Alpargatas, empresa brasileira de calçados e artigos esportivos de marcas, deixou de existir no bairro de Neópolis, zona sul de Natal, mas até hoje não se sabe o que vai ser feito do imenso terreno onde ela funcionou.

Falou-se até num shopping que seria erguido no local, porém nenhuma informação chegou a ser dada concretamente. O terrenão está lá ainda com todos os prédios intactos, onde funcionou inclusive uma loja de fábrica, que mudou de endereço e migrou para o shopping Via Direta, na mesma zoa sul.

O terreno e os prédios em que funcionou a atividade industrial são guardados por vigilantes e cães bravos para, certamente, evitar invasões no local por grupos de movimentos sociais, até que um destino seja dado à área pelos diretores da Alpargatas S.A, que permanece existindo com as mesmas atividades.

Tenho passado muito por ali em minhas caminhadas matinais e fico admirando aquele terreno até hoje sem utilidade, talvez servindo apenas de especulação imobiliária de seus donos. Ali pode muito bem servir para vários projetos como, se não um shopping, um complexo educacional ou área residencial.

No entanto, dado o tamanho da área e da boa localização, à margem da BR 101, no trecho urbanizado pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito), deve ter um valor altíssimo. É um negócio de alta cifra para quem se meter a comprar o terreno da unidade industrial que fechou faz anos.

Mais dias, menos dias aparecerá um destino para o local, agora cada vez mais valorizado, com a obra que o Dnit realizou na rodovia federal. É esperar para ver.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Calorão de janeiro

Olhei para o termômetro na tarde desta quarta-feira aqui em Natal e o termômetro assinalava 30º graus de temperatura, mas a sensação era de bem mais. Por isso caem as chuvas de verão pelo interior.

É calor de tirar o juízo se não estivermos com o ar condicionado ligado, seja em casa, seja no carro se deslocando para algum lugar. Nem o ventilador dá conta.

As notícias têm dado informações das chuvas que molham o chão ressecado de cinco anos de seca em municípios interioranos deste Rio Grande do Norte. Ah, como é bom um banho de chuva!

Quando menino, lá pela minha cidadezinha, esperava a chuva à tarde para sair na gritaria de um banho gostoso na bica mais próxima de onde estivesse. Era eu e a meninada toda na alegria da chuva.

Bem, mas estava falando mesmo do calor que nem de noite nos deixa. Bom para o consumo de água mineral, sucos gelados e sorvetes no passeio pelo shopping.

O calor nos tira até a inspiração e a vontade de escrever. Parece que à medida que o horário de verão se aproxima do fim, no próximo mês, em 19 de fevereiro, a temperatura vai subindo.

Que cheguem as chuvas para baixar o calor, sobretudo no sertão do semiárido que está a precisar de precipitações generosas. Só assim teremos fartura no campo que abastecem as cidades.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Crise sem fim

O Rio Grande do Norte convive com uma crise nas finanças públicas do governo estadual e prefeituras municipais que parece sem fim. Pelo menos data para terminar até aqui não tem, tornou-se imprevisível.

Desde o ano passado, o governo Robinson Faria (PSD) paga em atraso os salários do funcionalismo público sem conseguir contornar a situação crítica.

Não há receita que consiga superar a tal crise de falta de receitas. O tempo passa e parece que tudo vai se acomodando a conviver com tais dificuldades como se fossem normais.

O governador Robinson criticou tanto a sua antecessora e caiu no mesmo pantanal. É bom lembrar que no próximo ano teremos eleições para governador e presidente da República.

Aí é possível, sim, que por milagre apareça dinheiro para pôr em dia os salários atrasados. Dinheiro que pagou o 13º salário dos servidores, mas não conseguiu até aqui pagar o mês de dezembro.

Marchamos já para terminar a primeira quinzena de janeiro deste 2017. Governo que não vencer a crise este ano, com certeza vai levar pau nas próximas eleições. Quem viver viverá.

Ninguém é besta para confiar um segundo mandato a um governo atolado que não consegue sair do atoleiro. Queira-se ou não, cheira a incompetência governamental – ou não?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Primeiro feriadão

Estamos aí começando o primeiro feriadão municipal de 2017 nesta sexta-feira Dia de Santos Reis, festa tradicional religiosa e social no bairro de mesmo nome aqui em Natal.

Quem não conhece os festejos de Santos Reis, na zona leste natalense, por onde começou o início da cidade de Natal, capital deste Rio Grande do Norte, que deveria ser do Nordeste.

Mas é que antigamente  só se falava mais em sul e norte do país. Daí que ficamos com o Rio Grande do Norte mesmo. Mas eu estava falando da festa de Santos Reis, que no passado já foi evento grandioso.

A Natal de Câmara Cascudo se mobilizava toda para os festejos que tomavam conta do bairro. Hoje a tradição ainda está de pé, mas não tanto como antes. A cidade cresceu, desenvolveu-se e mudou.

Há diversões outras por toda a cidade e o público é diversificado preferindo outras opções noturnas para seu feriado prolongado. Da zona norte à zona sul, da oeste à leste, há muito o que escolher para a noite.

O importante é que não se desperdice esse feriadão com bebedeira sem graça, que a nada leve. E muito cuidado, porque quem bebe não dirige. As blitze estão por aí flagrando embriagados no volante.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Iniciando ano de 2017

Olá gente boa!

Estamos retornando ao Blog depois de um bom período de recesso enquanto eu cuidava de minha saúde, assunto que já tratei em postagem no Facebook.  Agora é cuidar daqui também enquanto vou estudando como é que ficam Fatos & Notas do cotidiano, sem abandonar este espaço, que deve ter chamadas nas redes sociais Facebook e Twitter.

Inicio com fato já conhecido nosso: o novo salário mínimo. Neste início de 2017 chega a R$ 937. É pouco para se viver dele, mas muito para setores que sequer têm condições de reajustar salários ano a ano a fim de acompanhar a defasagem inflacionária.

É ele (o salário mínimo) que puxa a indexação da economia brasileira, indexando preços na indústria, comércio e setor de serviços. Daí é difícil não termos mais inflação no custo de vida. Não se iludam, ela vem embutida de alguma forma que até passa despercebida.

Entre esses setores que mais sofrem para acompanhar o mínimo está o setor público, que na atual recessão econômica, crise profunda, ressente-se da falta de finanças em suas receitas para dar dignidade aos servidores estaduais e municipais, principalmente.

Na verdade, há Estado em dificuldades que não consegue sequer pagar em dia a folha de pessoal, enquanto outros apelam para o parcelamento de salários como meio de cumprir seu dever.

Por essa e por outras iniciamos 2017 ainda mergulhados numa crise sem precedente na História deste país, embora com esperança de que seja um ano de superação de etapas. A primeira delas, é claro, colocar em ordem o tão sonhado ajuste fiscal público, que se arrasta faz tempo.

Depois virão outras etapas, como a de melhorar urgentemente os serviços de saúde, segurança e educação no país. Até lá devemos ter anos pela frente e governos com bons propósitos, a fim de pôr fim ao maior entrave do nosso desenvolvimento: a corrupção desenfreada. E é só por enquanto.

TRAGÉDIA DA PANDEMIA

Com cerca de 300 mil mortos no Brasil pelo coronavírus, e um recorde em 24 horas de mais de 3.000 óbitos, a pandemia se tornou uma tragédia ...

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