sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Anos 60 de volta

Os anos se distanciam mas as boas recordações sempre permanecem presentes.

Músicas que animaram noitadas dos anos 60, 70 e 80 estão de volta na festa-baile organizada todo ano pelo grupo denominado "Amigos para Sempre" da cidade de Afonso Bezerra, aqui neste Rio Grande do Norte.

É uma festa e tanto com a participação de amigos que não esquecem suas origens, apesar de hoje residirem em outras cidades, como a capital Natal, onde a maioria de nós fixou domicílio.

Então, neste sábado, 29 de outubro, já chegando ao final de 2016, novamente a festa realizar-se-á prestigiada por muita gente boa, que sei estará presente.

As músicas que embalaram aqueles anos passados estarão sendo recordadas entre abraços e sorrisos trazidas pela Orquestra Evidence que alegrará a noitada dos amigos e convidados, a partir das 22h30, no salão do Centro Cultural Cesarina Bezerra. 

Corra e reserve logo sua mesa nesta sexta-feira porque é "festa de arromba", como diz o grande Erasmo Carlos em uma de suas músicas daquela época, para ninguém perder. E boa festa!

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Taxas abusivas

Um absurdo! – não há outra reação para os juros de 480,3% ao ano do cartão de crédito rotativo que voltaram a subir em setembro recente. Que Brasil é esse de abuso sem limites?

"Os mais caros que existem, não faz sentido", diz especialista em reportagem da edição digital do Jornal do Brasil, de Felipe Gelani. E não faz mesmo sentido tamanha desfaçatez.

Este é um país em que os bancos podem tudo. O impensável e nada se faz contra esses poderosos, aproveitadores e gananciosos. Basta uma crise para encherem as burras.

Mal comparando o Banco Central com um juiz de futebol, esse BC é daqueles árbitros que deixa correr frouxo o jogo e nada apita. Nem perna quebrada! Mesmo que se aponte.

Com juros na estratosfera quem se arrisca a comprar usando o cartão de crédito? Ô louco! Sem consumo o varejo não vende e a indústria fica em situação idêntica, sem produzir.

Desse jeito a paralisia na economia vai continuar não se sabe por quanto tempo, já que dinheiro vivo também está difícil nesses tempos de vacas magras. E bota vaca magra nisso.

O buraco em que enfiaram o Brasil é profundo e agora muita calma para sair dessa. Depois de tantas crises que já se passou, jamais imaginava uma recessão econômica dessa magnitude. É Brasil!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A luta pela vida

Virou rotina que já não se presta tanta atenção, a busca de pessoas desesperadas pelo remédio caro que não tem como comprar e que se socorre na distribuição gratuita pública do governo.

É obrigação do Estado fornecer o medicamento para consumo, mas o drama ocorre porque vez por outra o órgão responsável (no caso aqui do RN é a Unicat em Natal) está desabastecido sem o produto.

Muito triste isso, porque são pessoas, algumas delas transplantadas, que só sobrevivem tomando direitinho o remédio para seu caso. Diante da falta, vem o desespero, a angústia e o drama de cada um.

Como a dizer – e agora o que fazer? –, essas pessoas sem outra alternativa apelam pela mídia para a sensibilidade das autoridades governamentais, pois o medicamento não pode faltar. Mas falta.

A pasta responsável dá justificativas e mais justificativas, acenando com providências que estão a caminho. No entanto, o drama só é aliviado quando chega de fato a próxima remessa do remédio.

Essa é a luta de muitos pela vida à porta de um órgão público, à espera de um fio de esperança que lhe dê alento por mais algum tempo, até que o pesadelo do remédio que salva volte a sumir.

Até quando vai continuar assim? É difícil por parte de quem precisa e sofre em fila de espera, entender tal situação. É por demais angustiante, mas tem se tornado rotina.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Passado e presente

PAZ SOCIAL Cada vez mais difícil
Para as gerações mais novas, como a de nossos filhos e netos, é muito mais adaptável conviver com a realidade de hoje, uma vida em cidades inundadas pela violência urbana, a partir das drogas ilícitas.

Os mais novos, mesmo tentando escapar desse submundo terrível de criminalidade, já se criaram nesse cenário de transformações gritantes e que todos buscam por socorro.

Diferentemente dos que conviveram num passado distante de tranquilidade, em que os crimes eram raros e geralmente por outros motivos. Mas o tempo transformou a vida e levou a paz social.

Viver atualmente é mais do que um desafio. A cidade de Natal é um exemplo. Outrora tão pacata, lá pelos anos 50, essa insegurança que preocupa e tira o sossego das pessoas de bem não existia.

Andava-se pela madrugada tranquilo, sem medo de assaltos ou de outro tipo de crime. Raramente acontecia. Nesse aspecto vivia-se bem. Veio o crescimento urbano e tudo se transformou.

As metrópoles incharam mais do que se desenvolveram, faltaram políticas públicas para acompanhar o crescimento das cidades, o narcotráfico se instalou e o caos domina das pequenas as grandes cidades.

Em meio a isso, paga-se um custo alto pela sobrevivência, quando não somos tragados pela criminalidade desenfreada que não se sabe como se livrar dela. Cidade pacata hoje em dia conta-se nos dedos.

Temos aqui passado e presente. E o futuro? – costuma-se dizer que pertence a Deus.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Governabilidade: dias difíceis

O governador do RN, Robinson Faria (PSD) vive uma fase difícil de governabilidade com problemas de toda ordem que vai do caos na saúde pública, passando pela insegurança no Estado e desembocando no nó administrativo pela falta de recursos financeiros para pagar ao funcionalismo estadual.

São problemas gravíssimos que desgastam politicamente o governo, cada vez mais desnorteado sem saber onde se socorrer. A crise financeira, com a queda de receitas, é o cerne de todos os problemas atuais.

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, principal pronto socorro do Estado, convive com um drama diário, a partir da superlotação, falta de leitos e de material hospitalar para dar conta da demanda. Tal é a situação, que se compara a um campo de guerra em meio a um amontoado de macas com pacientes nos corredores.

No tocante à violência, área em que o governo tem dado maior atenção, esta não dá trégua no Estado, com bandidos dinamitando caixas eletrônicos bancários e cofres de agências dos Correios. Assaltos a mão armada e mais assaltos diariamente em toda região metropolitana da capital.

Por último, desde janeiro deste ano, o governo não consegue pagar os salários dos servidores em dia, o que traz  problemas de insatisfações em áreas como a da segurança pública e da saúde tão carente.

É realmente um Deus nos acuda para o governo Robinson que busca socorro em Brasília, tentando sensibilizar o governo Temer e pedindo apoio da bancada federal de seu Estado.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Mais um Natal da recessão

Nem mesmo o ciclo natalino que se aproxima vai conseguir levantar o ânimo do comércio na perspectiva de movimento de negócios, já que as contratações por tempo determinado devem despencar.

Baseado em levantamento da Federação Nacional das Empresas de Terceirização e Trabalho Temporário, jornal O Globo diz que as vagas não passarão de pouco mais de 100 mil no país, número 3% inferior a 2015.

Isso é a mesma coisa de dizer que descerão ao nível de 2006. Então, a conclusão é clara. Se as empresas vão reduzir as contratações de empregos, é porque esperam vender muito pouco e querem baixar custo.

Ciclo natalino sempre foi aquele período anual em que as empresas apostam em melhores vendas. No entanto,  não dá para pensar assim diante de uma recessão econômica pesada em que vive o Brasil.

Muito desemprego, endividamento e consumismo em baixa pelo Brasil afora. Imagine que tem Estados e municípios que não conseguem sequer pagar em dia a folha de servidores, quanto mais 13º salário.

Francamente, em toda a minha vida eu nunca tinha visto uma crise tão profunda na economia, com falta de dinheiro e juros pesadíssimos para quem tentar usar cheque especial ou se endividar no cartão de crédito.

O melhor mesmo é não arriscar e deixar a tempestade passar para não se arrepender depois. Se o dinheiro anda curto, a alternativa é fazer "economia de guerra". Estou nessa!

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Quanto mais cedo, melhor

Sou daqueles que penso assim: quanto mais cedo melhor para a educação no trânsito. Por isso, deve começar pelas escolas. No entanto, sem invalidar o trabalho permanente nas ruas, pois diz o velho saber que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".

Até porque de uma coisa não tenho dúvida. Mudar a mentalidade de um adulto é muito mais difícil do que fazer uma criança entender o que é certo e errado, com a ajuda das escolas e dos pais.

Ando por aí de carro e vejo que a má educação no trânsito é grande e quase incorrigível se não for à custa de punição aos infratores. Se cobra muita educação no trânsito dos outros – e nós, praticamos?

Coisas fáceis de evitarmos mas muitos não evitam. Menciono três infrações para ficarmos apenas nesses exemplos, porém a lista é numerosa, e quase todas seus infratores têm consciência de que estão errados.

Primeira, estacionar em vias de acesso bem na esquina de quem entra, como uma marginal de BR ou uma rua qualquer; e segundo, usar celular dirigindo o que ainda é muito comum apesar das campanhas.

Há ainda uma terceira, que é estacionar sobretudo em vias estreitas de mão dupla dos dois lados da rua, afunilando a passagem.O certo é estacionar apenas do lado direito.

De acordo com a consciência de cada motorista, isso poderia ser evitado muito bem, caso houvesse educação no trânsito por parte de todos. No entanto, o que vemos por aí é uma lástima.  

É como se ninguém se importasse com o outro e pensasse assim: te vira! O bem coletivo nem sempre é levado em conta. Apenas o individualismo funciona.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O tempo tem pressa

Depois do feriado estadual potiguar dos mártires de Cunhaú e Uruaçu, dia 3 de outubro, já se avizinha outro feriado. Agora nacional da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, nesta quarta-feira (12).

E aí praticamente venceremos a primeira quinzena de outubro, mês que inicia o último trimestre de 2016. Nesta data de feriado santo, o bairro de Neópolis, zona sul natalense, está em festa religiosa.

Trata-se da festa da padroeira da igreja local, que festeja desde o início do mês com programação católica. O ponto alto vai ser nesta quarta-feira com missas e procissão pelas ruas do bairro.

Enquanto a primeira quinzena deste outubro está se indo, fatos vão ocorrendo na velocidade do tempo, como as eleições municipais, no domingo, dia 2, o jogo do Brasil x Bolívia em Natal, realizado dia 6.

Tudo isso já é passado, como a greve dos bancários já terminada, enquanto nos preparamos para o que vem pela frente, a exemplo da data em que reverenciamos aos mortos, dia 2 de novembro, e mais adiante, feriado da Proclamação da República, dia 15.

Por fim chega dezembro, com Natal e Ano Novo, as festas maiores do ano, para depois recomeçarmos a caminhada seguinte do tempo.

Aí termina  2016, quando se faz aquele balanço das coisas boas e ruins. O tempo urge e como tal é preciso colocarmos em prática nossas ideias, projetos e planejamentos futuros.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Greve sem fim

Bancos fechados, bancários parados. É assim que segue uma das mais longas greves do setor bancário no Brasil, pelo menos desde 2004. A greve já dura praticamente um mês, completa nesta quarta-feira (5).

A queda de braço entre banqueiros e funcionários de bancos que querem melhorias parece sem fim, porque nenhum dos lados quer ceder. Qual seria aí o prejuízo para os bancos e nas costas de quem vão espetar essa conta.

Ora, provavelmente é sobre seus clientes que  a cobrança vai chegar. Ah, isso é certo. Banqueiro não dorme de touca.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Feriadão potiguar

IMAGEM Simboliza os mártires da tragédia
Depois de votar neste domingo, 2 de outubro, nas eleições municipais, e comemorar a vitória de seus candidatos, os potiguares permanecem no lazer ou de pernas pro ar nesta segunda-feira (3).

Por aqui é feriado estadual em homenagem aos mártires de Cunhaú e Uruaçu que ficaram na História da invasão dos holandeses no Rio Grande do Norte em 1645, fato que provocou dois  morticínios na época.

O primeiro acontecimento na capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho de Cunhaú, município de Canguaretama; o outro em Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante.

Como a História conta, a invasão daquele ano foi uma das mais trágicas do Brasil, com o povo católico sendo massacrado pelos calvinistas holandeses.

Esses mártires receberam a beatificação em 5 de março de 2000, na praça de São Pedro, no Vaticano, pelo então papa João Paulo 2º. Esta é a História registrada, em resumo, da razão desse feriado.

Na terça-feira (4), tudo volta à rotina que terá assim uma semana mais curta de dias úteis por causa do feriado da segunda-feira. E assim vamos nós tocando a vida.

TRAGÉDIA DA PANDEMIA

Com cerca de 300 mil mortos no Brasil pelo coronavírus, e um recorde em 24 horas de mais de 3.000 óbitos, a pandemia se tornou uma tragédia ...

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