quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Um recado a todos

Neste mês de novembro que se iniciou, este Blog (diário de internet) entra em recesso, suspendendo as atividades de postagens, até que seja possível voltar. Nesse período, seu editor estará em tratamento de saúde, e sob orientação médica para alcançar a graça de Deus no seu restabelecimento. É tempo de cuidar da vida sem outras preocupações. Afinal, quem quer viver mais, cuida-se em tempo hábil, antes que seja muito tarde. Espero retornar logo sob as bênçãos do Altíssimo. Até mais vocês que se deram ao trabalho de ler este recadinho. Fiquem com Deus! Nele está a fonte da vida!

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Anos 60 de volta

Os anos se distanciam mas as boas recordações sempre permanecem presentes.

Músicas que animaram noitadas dos anos 60, 70 e 80 estão de volta na festa-baile organizada todo ano pelo grupo denominado "Amigos para Sempre" da cidade de Afonso Bezerra, aqui neste Rio Grande do Norte.

É uma festa e tanto com a participação de amigos que não esquecem suas origens, apesar de hoje residirem em outras cidades, como a capital Natal, onde a maioria de nós fixou domicílio.

Então, neste sábado, 29 de outubro, já chegando ao final de 2016, novamente a festa realizar-se-á prestigiada por muita gente boa, que sei estará presente.

As músicas que embalaram aqueles anos passados estarão sendo recordadas entre abraços e sorrisos trazidas pela Orquestra Evidence que alegrará a noitada dos amigos e convidados, a partir das 22h30, no salão do Centro Cultural Cesarina Bezerra. 

Corra e reserve logo sua mesa nesta sexta-feira porque é "festa de arromba", como diz o grande Erasmo Carlos em uma de suas músicas daquela época, para ninguém perder. E boa festa!

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Taxas abusivas

Um absurdo! – não há outra reação para os juros de 480,3% ao ano do cartão de crédito rotativo que voltaram a subir em setembro recente. Que Brasil é esse de abuso sem limites?

"Os mais caros que existem, não faz sentido", diz especialista em reportagem da edição digital do Jornal do Brasil, de Felipe Gelani. E não faz mesmo sentido tamanha desfaçatez.

Este é um país em que os bancos podem tudo. O impensável e nada se faz contra esses poderosos, aproveitadores e gananciosos. Basta uma crise para encherem as burras.

Mal comparando o Banco Central com um juiz de futebol, esse BC é daqueles árbitros que deixa correr frouxo o jogo e nada apita. Nem perna quebrada! Mesmo que se aponte.

Com juros na estratosfera quem se arrisca a comprar usando o cartão de crédito? Ô louco! Sem consumo o varejo não vende e a indústria fica em situação idêntica, sem produzir.

Desse jeito a paralisia na economia vai continuar não se sabe por quanto tempo, já que dinheiro vivo também está difícil nesses tempos de vacas magras. E bota vaca magra nisso.

O buraco em que enfiaram o Brasil é profundo e agora muita calma para sair dessa. Depois de tantas crises que já se passou, jamais imaginava uma recessão econômica dessa magnitude. É Brasil!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A luta pela vida

Virou rotina que já não se presta tanta atenção, a busca de pessoas desesperadas pelo remédio caro que não tem como comprar e que se socorre na distribuição gratuita pública do governo.

É obrigação do Estado fornecer o medicamento para consumo, mas o drama ocorre porque vez por outra o órgão responsável (no caso aqui do RN é a Unicat em Natal) está desabastecido sem o produto.

Muito triste isso, porque são pessoas, algumas delas transplantadas, que só sobrevivem tomando direitinho o remédio para seu caso. Diante da falta, vem o desespero, a angústia e o drama de cada um.

Como a dizer – e agora o que fazer? –, essas pessoas sem outra alternativa apelam pela mídia para a sensibilidade das autoridades governamentais, pois o medicamento não pode faltar. Mas falta.

A pasta responsável dá justificativas e mais justificativas, acenando com providências que estão a caminho. No entanto, o drama só é aliviado quando chega de fato a próxima remessa do remédio.

Essa é a luta de muitos pela vida à porta de um órgão público, à espera de um fio de esperança que lhe dê alento por mais algum tempo, até que o pesadelo do remédio que salva volte a sumir.

Até quando vai continuar assim? É difícil por parte de quem precisa e sofre em fila de espera, entender tal situação. É por demais angustiante, mas tem se tornado rotina.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Passado e presente

PAZ SOCIAL Cada vez mais difícil
Para as gerações mais novas, como a de nossos filhos e netos, é muito mais adaptável conviver com a realidade de hoje, uma vida em cidades inundadas pela violência urbana, a partir das drogas ilícitas.

Os mais novos, mesmo tentando escapar desse submundo terrível de criminalidade, já se criaram nesse cenário de transformações gritantes e que todos buscam por socorro.

Diferentemente dos que conviveram num passado distante de tranquilidade, em que os crimes eram raros e geralmente por outros motivos. Mas o tempo transformou a vida e levou a paz social.

Viver atualmente é mais do que um desafio. A cidade de Natal é um exemplo. Outrora tão pacata, lá pelos anos 50, essa insegurança que preocupa e tira o sossego das pessoas de bem não existia.

Andava-se pela madrugada tranquilo, sem medo de assaltos ou de outro tipo de crime. Raramente acontecia. Nesse aspecto vivia-se bem. Veio o crescimento urbano e tudo se transformou.

As metrópoles incharam mais do que se desenvolveram, faltaram políticas públicas para acompanhar o crescimento das cidades, o narcotráfico se instalou e o caos domina das pequenas as grandes cidades.

Em meio a isso, paga-se um custo alto pela sobrevivência, quando não somos tragados pela criminalidade desenfreada que não se sabe como se livrar dela. Cidade pacata hoje em dia conta-se nos dedos.

Temos aqui passado e presente. E o futuro? – costuma-se dizer que pertence a Deus.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Governabilidade: dias difíceis

O governador do RN, Robinson Faria (PSD) vive uma fase difícil de governabilidade com problemas de toda ordem que vai do caos na saúde pública, passando pela insegurança no Estado e desembocando no nó administrativo pela falta de recursos financeiros para pagar ao funcionalismo estadual.

São problemas gravíssimos que desgastam politicamente o governo, cada vez mais desnorteado sem saber onde se socorrer. A crise financeira, com a queda de receitas, é o cerne de todos os problemas atuais.

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, principal pronto socorro do Estado, convive com um drama diário, a partir da superlotação, falta de leitos e de material hospitalar para dar conta da demanda. Tal é a situação, que se compara a um campo de guerra em meio a um amontoado de macas com pacientes nos corredores.

No tocante à violência, área em que o governo tem dado maior atenção, esta não dá trégua no Estado, com bandidos dinamitando caixas eletrônicos bancários e cofres de agências dos Correios. Assaltos a mão armada e mais assaltos diariamente em toda região metropolitana da capital.

Por último, desde janeiro deste ano, o governo não consegue pagar os salários dos servidores em dia, o que traz  problemas de insatisfações em áreas como a da segurança pública e da saúde tão carente.

É realmente um Deus nos acuda para o governo Robinson que busca socorro em Brasília, tentando sensibilizar o governo Temer e pedindo apoio da bancada federal de seu Estado.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Mais um Natal da recessão

Nem mesmo o ciclo natalino que se aproxima vai conseguir levantar o ânimo do comércio na perspectiva de movimento de negócios, já que as contratações por tempo determinado devem despencar.

Baseado em levantamento da Federação Nacional das Empresas de Terceirização e Trabalho Temporário, jornal O Globo diz que as vagas não passarão de pouco mais de 100 mil no país, número 3% inferior a 2015.

Isso é a mesma coisa de dizer que descerão ao nível de 2006. Então, a conclusão é clara. Se as empresas vão reduzir as contratações de empregos, é porque esperam vender muito pouco e querem baixar custo.

Ciclo natalino sempre foi aquele período anual em que as empresas apostam em melhores vendas. No entanto,  não dá para pensar assim diante de uma recessão econômica pesada em que vive o Brasil.

Muito desemprego, endividamento e consumismo em baixa pelo Brasil afora. Imagine que tem Estados e municípios que não conseguem sequer pagar em dia a folha de servidores, quanto mais 13º salário.

Francamente, em toda a minha vida eu nunca tinha visto uma crise tão profunda na economia, com falta de dinheiro e juros pesadíssimos para quem tentar usar cheque especial ou se endividar no cartão de crédito.

O melhor mesmo é não arriscar e deixar a tempestade passar para não se arrepender depois. Se o dinheiro anda curto, a alternativa é fazer "economia de guerra". Estou nessa!

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Quanto mais cedo, melhor

Sou daqueles que penso assim: quanto mais cedo melhor para a educação no trânsito. Por isso, deve começar pelas escolas. No entanto, sem invalidar o trabalho permanente nas ruas, pois diz o velho saber que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".

Até porque de uma coisa não tenho dúvida. Mudar a mentalidade de um adulto é muito mais difícil do que fazer uma criança entender o que é certo e errado, com a ajuda das escolas e dos pais.

Ando por aí de carro e vejo que a má educação no trânsito é grande e quase incorrigível se não for à custa de punição aos infratores. Se cobra muita educação no trânsito dos outros – e nós, praticamos?

Coisas fáceis de evitarmos mas muitos não evitam. Menciono três infrações para ficarmos apenas nesses exemplos, porém a lista é numerosa, e quase todas seus infratores têm consciência de que estão errados.

Primeira, estacionar em vias de acesso bem na esquina de quem entra, como uma marginal de BR ou uma rua qualquer; e segundo, usar celular dirigindo o que ainda é muito comum apesar das campanhas.

Há ainda uma terceira, que é estacionar sobretudo em vias estreitas de mão dupla dos dois lados da rua, afunilando a passagem.O certo é estacionar apenas do lado direito.

De acordo com a consciência de cada motorista, isso poderia ser evitado muito bem, caso houvesse educação no trânsito por parte de todos. No entanto, o que vemos por aí é uma lástima.  

É como se ninguém se importasse com o outro e pensasse assim: te vira! O bem coletivo nem sempre é levado em conta. Apenas o individualismo funciona.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O tempo tem pressa

Depois do feriado estadual potiguar dos mártires de Cunhaú e Uruaçu, dia 3 de outubro, já se avizinha outro feriado. Agora nacional da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, nesta quarta-feira (12).

E aí praticamente venceremos a primeira quinzena de outubro, mês que inicia o último trimestre de 2016. Nesta data de feriado santo, o bairro de Neópolis, zona sul natalense, está em festa religiosa.

Trata-se da festa da padroeira da igreja local, que festeja desde o início do mês com programação católica. O ponto alto vai ser nesta quarta-feira com missas e procissão pelas ruas do bairro.

Enquanto a primeira quinzena deste outubro está se indo, fatos vão ocorrendo na velocidade do tempo, como as eleições municipais, no domingo, dia 2, o jogo do Brasil x Bolívia em Natal, realizado dia 6.

Tudo isso já é passado, como a greve dos bancários já terminada, enquanto nos preparamos para o que vem pela frente, a exemplo da data em que reverenciamos aos mortos, dia 2 de novembro, e mais adiante, feriado da Proclamação da República, dia 15.

Por fim chega dezembro, com Natal e Ano Novo, as festas maiores do ano, para depois recomeçarmos a caminhada seguinte do tempo.

Aí termina  2016, quando se faz aquele balanço das coisas boas e ruins. O tempo urge e como tal é preciso colocarmos em prática nossas ideias, projetos e planejamentos futuros.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Greve sem fim

Bancos fechados, bancários parados. É assim que segue uma das mais longas greves do setor bancário no Brasil, pelo menos desde 2004. A greve já dura praticamente um mês, completa nesta quarta-feira (5).

A queda de braço entre banqueiros e funcionários de bancos que querem melhorias parece sem fim, porque nenhum dos lados quer ceder. Qual seria aí o prejuízo para os bancos e nas costas de quem vão espetar essa conta.

Ora, provavelmente é sobre seus clientes que  a cobrança vai chegar. Ah, isso é certo. Banqueiro não dorme de touca.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Feriadão potiguar

IMAGEM Simboliza os mártires da tragédia
Depois de votar neste domingo, 2 de outubro, nas eleições municipais, e comemorar a vitória de seus candidatos, os potiguares permanecem no lazer ou de pernas pro ar nesta segunda-feira (3).

Por aqui é feriado estadual em homenagem aos mártires de Cunhaú e Uruaçu que ficaram na História da invasão dos holandeses no Rio Grande do Norte em 1645, fato que provocou dois  morticínios na época.

O primeiro acontecimento na capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho de Cunhaú, município de Canguaretama; o outro em Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante.

Como a História conta, a invasão daquele ano foi uma das mais trágicas do Brasil, com o povo católico sendo massacrado pelos calvinistas holandeses.

Esses mártires receberam a beatificação em 5 de março de 2000, na praça de São Pedro, no Vaticano, pelo então papa João Paulo 2º. Esta é a História registrada, em resumo, da razão desse feriado.

Na terça-feira (4), tudo volta à rotina que terá assim uma semana mais curta de dias úteis por causa do feriado da segunda-feira. E assim vamos nós tocando a vida.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Cerco ao governo do RN

Setembro termina nesta sexta-feira (30) sem que o governo Robinson Faria (PSD/RN) anuncie a data de pagamento do funcionalismo que está perdendo a paciência e partindo para a luta.

Pela marcha dos acontecimentos, fecha-se o cerco em torno do governo Robinson que já vai para nove meses sem ao menos pagar os salários defasados em dia.

Pior, pois, no caso da maioria dos servidores, sem gordura para esperar tanto tempo sem receber. O último pagamento de agosto só foi concluído dia 27 de setembro, situação que atingiu pensionistas.

Reunião realizada esta semana com representantes de entidades dos servidores, se pelo um lado as conversações andaram bem, com o governo concordando em pagar por faixas salariais e não discriminar segmentos, por outro lado azedou, ao sinalizar com o fracionamento dos salários a partir de um teto.

Ora, salários defasados, pagos só Deus sabe quando e ainda mais fracionados, o que equivale passar a receber em parcelas, ninguém merece. Isso não é solução é muito mais problema.

Com um governo que me parece sem criatividade e cada vez mais encurralado pela crise financeira, o funcionalismo se desespera e já sinaliza com paralisação geral dos serviços públicos em outubro.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Caos na saúde do RN

RETRATO Uma amostra da situação brasileira
Vivemos sinais de fim de mundo – diria com certeza minha avó. Passamos de um tema recorrente, a violência urbana, para outro constrangedor, a da saúde pública brasileira.

Conta-se por aí que são 1.200 pacientes na fila de hospital esperando cirurgias ortopédicas em Natal/RN. As imagens exibem os com macas e sem macas amontoados em hospitais brasileiros.

Faltam recursos financeiros, leitos, profissionais da saúde e material para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, o de maior demanda na capital potiguar, que atende as urgências e emergências.

Entra governo e sai governo enquanto as promessas permanecem no ar sem serem cumpridas. A crise – ah! a crise – está nos saindo muito cara mesmo. Até quando?

Certamente, como disse o jornalista Alexandre Garcia, a conta nos sairia bem menos se o dinheiro da roubalheira na Petrobras fosse destinada à saúde pública.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Bancos podem tudo

Ai de quem está pendurado no cheque especial! E não deve ser pouca gente nesta crise financeira que assola nosso país. Desastre a que nos levou a era petista e que parece estar longe do fim.

Juros do cheque especial chegam ao assombroso patamar dos 321% ao ano e, segundo a notícia, batem novo recorde. Na crise, banco junta dinheiro a rodo. É uma agiotagem oficializada sem limites.

Entendo que não está no imaginário de ninguém uma cobrança de juros desse tamanho. Um verdadeiro abuso sem limites, que obriga a muitos caírem nessa armadilha da vida creditícia.

O governo federal põe limites para tudo, menos para bancos. As regras aí, ditadas pelo Banco Central, correm frouxas, favoravelmente aos banqueiros e seus executivos.

Isso me faz pensar que banqueiro no Brasil  parece não ter alma. É de uma ganância diabólica, sem limites e freio. Numa recessão econômica como a que vivemos ele rir à toa da nossa cara.

Além disso, parece que pouco lhes importa a greve de seus funcionários em busca de melhorias salariais e outras condições de trabalho. Bancos fechados dão prejuízo à população, e aos outros negócios.

O governo fica encolhido, acovardado e não toma nenhuma atitude para botar ordem na greve que já se conta como a mais longa da história bancária no país.

Como um Pilatos, da era de Jesus, o governo lava as mãos. Os donos do dinheiro podem tudo, nem governo, nem a mídia estão dispostos a ir ao enfrentamento.

Não venham me dizer que a economia funciona assim, com juros extorsivos, taxas de serviços bancários absurdas e bancos fechados para clientes. Não, só se for no Brasil!

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Tempos de escassez

SECA Reservatórios secando
Como se não bastasse a recessão econômica que arruína o país de ponta a ponta, o semiárido potiguar enfrenta seu quinto ano de estiagem prolongada, com 153 municípios dos 167 em situação de emergência.

Eis aqui um balanço da seca no Estado, que vi noticiado, dando como referência de fonte o Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn):

O levantamento revela que, dos 47 reservatórios de água com mais de 5 milhões de metros cúbicos do RN, 21 estão em "volume morto" e oito secos.

Mais cinco deverão entrar em volume morto até o fim deste ano.

A estimativa neste finzinho de setembro, ainda começando a primavera, é que o prejuízo do ciclo de secas no Estado já alcance um total de R$ 4 bilhões.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Pleito eleitoral: reta final

Antigamente, em cidadezinhas do interior, vestia-se roupa nova para ir votar. Tanto era que, por muito tempo, caçoava-se de alguém que, num domingo, por exemplo, arrumava-se todo para sair por aí.

Logo perguntava-se em tom de zombaria: "Vai votar fulano?" HA! HA! HA! Digo isso porque domingo é dia de botar roupa nova para ir às urnas votar – ou não?

Que nada, hoje em dia acabou esse civilismo. Vota-se até de bermuda para depois ir à praia.

O que quero dizer mesmo é que entramos na reta final da campanha das eleições municipais, que ocorrem domingo, 2 de outubro. A escolha dos prefeitos e vereadores por todo o Brasil.

Com roupa nova ou não, votar permanece sendo um ato cívico importante para a democracia que se busca. Não é por ser obrigatório, caso do Brasil, que devemos votar. E sim porque a escolha deve ser nossa.

Se o eleito não presta, não cumpre o prometido em sua plataforma eleitoral, espera-se a próxima eleição para escolher outro candidato, até um dia acertar.

Além disso, se for mau governante, que dê motivos por infringir as leis, existe o impeachment instrumento legal no processo democrático. Governante não é só legitimado na hora do voto não.

No decorrer de todo o exercício do cargo, ele (ou ela) até pode perder seu mandato se descumprir preceitos constitucionais, ou seja, passar os pés pelas mãos.

Agora recentemente tivemos o caso de uma então presidente da República, Dilma Rousseff (PT) ser impedida de se manter no cargo. O instrumento constitucional usado foi justamente o impeachment.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Bandidagem sem limite

Quando a gente pensa que já viu tudo, não viu. Parece até que vivemos um apocalipse neste mundo de hoje.

Diz a notícia de O Globo que "Paciente assiste a roubo em hospital" do Rio. O caso se deu assim:

"Com um uniforme semelhante ao de funcionários, bandido entrou em sala onde paciente faria ultrassonografia no Hospital Souza Aguiar roubou peças do equipamento e fugiu".

O que está acontecendo neste país em insegurança não está escrito. São ocorrências inusitadas que aparecem nos registros policiais do dia a dia sem freio.

Muito pior são as de crueldade que acontecem tanto lá nas capitais do Sudeste, como aqui na região metropolitana de Natal, no velho Nordeste brasileiro.

Maxswell Nascimento, de 26 anos, gerente de uma seguradora de motocicletas, foi morto a tiros cruelmente na porta de casa em Parnamirim, por dois criminosos, depois de ter o carro tomado de assalto.

O jovem deixou a mãe a quem dava assistência e era a única companhia para ela. É triste! Mundo cruel.

É fim de semana. Poderia estar aqui falando de coisas boas. Infelizmente a realidade não nos deixa. Precisa ser registrada para alertar sobre o que acontece e que precisamos mudar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Viva! chegou a primavera

PRIMAVERA A linda estação anual das flores
A primavera, como sabemos, é aquela estação de transição do inverno para o verão. A estação das flores belas e coloridas que adornam as passagens dos campos assim como de outros ambientes.

Sempre gostei de viajar na primavera por ser um período em que não faz muito frio como no inverno, nem muito calor como no verão. Fica aí numa estação intermediária de clima ameno durante o ano.

Além disso não é mês de alta estação por aqui, em que as viagens se multiplicam e os aeroportos ficam mais lotados com voos também cheios. As promoções de passagens no período de verão ficam mais difíceis.

Por isso, sempre gostei de optar pelas minhas férias em setembro ou outubro. Para quem não tem mais filhos em escola é ótimo. E agora que estou aposentado com pouco compromisso profissional melhor ainda.

No entanto, não vou viajar mais este ano. Viajei em julho para a cidade paulista de Jundiaí, junto com a amada, para passarmos uns dias com o filho Lívio que faz residência médica por lá.

Boa cidade Jundiaí, pertinho da capital São Paulo, com menos de uma hora se chega lá por boas rodovias. Não me canso de dizer. Cidade boa, tranquila, com trânsito calmo, sem corre-corre.

Que venham outras primaveras para eu dar meus passeios por aí, se Deus quiser! Antes, é claro, temos que vencer a crise financeira que se instalou no país. Sem uma graninha não se viaja.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Devo não nego...

ROBINSON Piora pagamento
O governo Robinson Faria (PSD/RN) parece paralisado diante da crise financeira que sufoca os Estados no país todo. A falta de recursos financeiros para pagamentos é a questão mais desafiadora diante da queda de receitas com a economia em recessão deixada pelo governo nacional petista.

Até médicos residentes de hospitais como o Walfredo Gurgel, principal unidade hospitalar de urgência e emergência do Rio Grande do Norte, resolveram cruzar os braços pela falta de pagamento da bolsa há uns cinco meses.

Entre as entidades de servidores estaduais a preocupação é dominante em decorrência da paralisia do governo Robinson, que não consegue alternativas para a crise desafiadora.

Sem conseguir manter o calendário de pagamento da folha de pessoal em dia, como era feito, o governo está quase chegando a juntar dois meses de atraso. Ainda não terminou de pagar agosto em setembro.

Não é só, tem mais o 13º salário dos servidores que até hoje não deu sinal de como vai conseguir pagar essa folha de uma única vez, já que no meio do ano não teve recursos para pagar 40%.

Durma-se com uma situação dessas! Até agora o governo Robinson só governa para a segurança pública. Mesmo assim sem uma resposta a altura para as ocorrências de violência no Estado.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

A política, Ah a política!

CAMPANHA Passeata em A. Bezerra/Foto Jota Ribamar
Pelo visto no interior deste nosso Rio Grande do Norte, as campanhas político-partidárias continuam tão animadas como no passado distante dos anos 60, por aí.

Vira uma verdadeira festa nas noites de passeatas partidárias pelas ruas e praças da cidadezinha. Assim é, por exemplo, na minha terra Afonso Bezerra, lá na mesorregião Central, Sertão de Angicos.

Em vídeos me enviado por um amigo nosso que tem testemunhado as movimentações políticas, é mesmo impressionante como o povo prefere manifestar suas emoções em campanhas políticas a favor de um ou outro candidato do que mesmo de uma festa popular sem partidos como o carnaval.

Assim também é, por exemplo, quando se trata de futebol. Logo as paixões afloram e se tornam públicas. Já carnaval parece ser muito mais uma cultura de tradição. Nem toda cidade consegue levar o povo à ruas.

Vi isso no carnaval passado na minha terra, com orquestra e tudo de graça mas sem povo na praça. Sem a animação que vejo nos comícios e passeatas interioranas desta campanha política.

É claro que há diferenças entre uma coisa e outra. Nem todo mundo gosta de carnaval e se participa é uma participação voluntária. Já na política, existe o que se chama de mobilização convocada pelos candidatos.

Na verdade, no interior a antiga política é que vale. Quem não participa esconde o voto e não deixa o candidato ou candidata satisfeito. É preciso, portanto, ir pra rua e tirar os pés do chão.

Afinal, teoricamente, quem bota mais gente na rua, apresenta-se com tendência vitoriosa.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Roubo e furto de carros

A violência na Grande Natal se manifesta de várias formas, apesar do esforço do policiamento. Neste fim de semana, por exemplo, deu-se no roubo e furto de veículos que a bateu num número recorde.

Ao todo, 45 ocorrências registradas pela Delegacia Especializada em Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov) entre a sexta-feira e o domingo.

Esse número foi considerado atípico e deixou as autoridades policiais atordoadas, a considerar que não se trata de uma única causa. Embora o aumento da criminalidade na região metropolitana concorra para tanto.

É claro, que com tantas fugas de presos registradas no no sistema penitenciário estadual, muito mais de 300 condenados só este ano, sem um resgate a altura, a onda de crimes só aumenta no RN.

Então, de uma forma ou de outra a violência ressurge no Estado, alimentada provavelmente pela droga ilícita, preocupando a população potiguar.
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PERMITA-ME. Tenho andado ausente do blog por razões pessoais. Primeiro por estar cuidando da minha saúde com exames e indo a médicos durante a semana. Disso a gente não pode abrir mão. Tem que se cuidar mesmo antes que seja tarde demais.

Além disso, estou apenas com um computador em casa, pois o outro pifou. Como aqui todos estão agora dependendo de um único computador que existe, por conta de tarefas a fazer, estou tendo dificuldades para conciliar um horário pra mim durante o dia. É isso. No mais é tocar pra frente quando possível.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Mudanças urbanas

As transformações de uma cidade vêm com o tempo, para acompanhar o crescimento em áreas de maior expansão, como a que se reclamava faz tempo na rodovia federal que passa em trecho urbano.

Assim é que para melhorar acesso à BR 101 e o fluxo nesta rodovia, em frente ao  bairro de Neópolis, zona sul de Natal, mudanças deslocaram pontos de ônibus de linhas urbanas para as vias marginais, nos dois sentidos Parnamirim–Natal e vice-versa a partir desta quarta-feira (14/9).

Por mais de uma vez, tocamos aqui neste assunto, reclamando dos congestionamentos que ocorriam nas horas de trânsito intenso pela manhã logo cedo, quando todos se dirigiam no sentido zona sul–centro.

O acesso à BR 101 para quem saia de Neópolis ao mesmo tempo tornava-se cada vez mais congestionado. Afinal, o trânsito para uma população de cidade com quase 1 milhão de pessoas já não é tão simples.

Até que enfim, as obras do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para melhorarem o trânsito chegaram e estão mudando o trânsito entre Natal e Parnamirim, município vizinho à capital.

Outras obras virão com a construção de viadutos e passarelas com a cidade ganhando perfil de metrópole. O tempo é senhor dessas mudanças que testemunhamos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Categorias individualistas

STF Queda de braço com o Senado por aumento
É inadmissível que o Brasil passando por uma crise econômica de proporções graves, com segmentos de trabalhadores perdendo empregos e famílias passando privações, ministros da alta Corte do país ainda pleiteiem aumento de seus privilegiados salários.

Aumento que desencadeia efeito cascata nos tribunais estaduais, com Estados quebrados que sequer conseguem pagar em dia a folha do mês dos servidores, como é o caso do Rio Grande do Norte e do Rio de Janeiro, entre outros em idêntica situação.

Leio com tristeza a notícia de que o presidente do Supremo  Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, deixará o cargo na segunda-feira (12/9) sem aprovação pelo Senado do reajuste dos polpudos salários seu e dos demais colegas ministros – o que deve ser uma frustração dele.

Vejo que  país é este, ainda sem maturidade suficiente por parte de classes elitistas, por não compreender que o momento não é conveniente e se pode esperar a tempestade passar para tratar do assunto. O exemplo deve vir, exatamente, de quem tem para dar e compreender a realidade.   

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Greve é como carnaval

No Brasil, onde os bancos reinam incólumes com seus lucros astronômicos, greve de bancários é todo ano que nem carnaval, né não? E os donos de bancos não estão nem aí, deixam rolar.

Mesmo com toda a lucratividade que exibem em seus balanços periódicos de contas, banqueiro é unha de fome, ou melhor, mão de vaca para melhor definir essa raça de bilionários.

Sabem que vai haver greve mas não evitam, antecipando-se com um acordo. Nem um aceno mais generoso antes para seus empregados. Só passam a negociar depois do fato consumado – a greve.

Então, não tem jeito. Os bancários todo ano por esta época, que é a de negociação do salário, vão às vias de fato e deflagram a greve. O custo dessas greves fica com a clientela.

Só depois de muito bate-boca pra lá e para cá é que, finalmente, os avarentos cedem um tantinho nas reivindicações que a classe trabalhadora faz. Só no Brasil!

Pois é, quando encerrar esta greve de 2016 daqui a alguns dias, em setembro do ano que vem esperem a próxima. Com certeza virá, assim como o carnaval no calendário anual.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Esperando o ônibus

ÔNIBUS Parados nos terminais
Eram pouco mais de 2 horas da tarde, quando deixei minha residência para ir de ônibus urbano a um shopping próximo de onde moro, na zona sul aqui de Natal.

Ao chegar ao ponto do ônibus apenas um jovem sentado no abrigo, entretido com o celular aguardava o transporte. E ia chegando um ou outro passageiro para esperar.

Foram entre 40 e 45 minutos para a linha que eu ia tomar passasse. Os ônibus da empresa N. S. da Conceição passam com mais frequência do que quem depende dos transportes da Via Sul.

Mesmo que, com toda boa vontade, queira-se usar o transporte de massa como forma de desafogar as vias entupidas de carros e motos, fica difícil para quem tem pressa.

Principalmente nos horários intermediários, a cidade ainda é muito mal servida em transporte público, porque as empresas certamente reduzem o fluxo por ter menos passageiros nesse horário.

Nada de passar de 15 em 15 minutos um ônibus na parada, você é obrigado a esperar uma eternidade para se locomover de um ponto a outro da cidade.

Isso faz com que muita gente não use o transporte coletivo, como faço às vezes, de forma voluntária. Primeiro, porque não abre mão de seu conforto;  segundo, porque o serviço ainda é demorado.

A cidade de Natal precisa ampliar o transporte de massa com alternativas de qualidade, como é o uso do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) já usado aqui mas com muita limitação nos ramais.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Pensionistas entregues à injustiça

Um governo quebrado e uma lógica injusta no calendário de pagamento dos servidores estaduais do Rio Grande do Norte. Entregues às decisões de gabinetes, a esta altura pensionistas do RN devem estar se perguntando: quem fala por mim?

É injusto o tratamento dado pelo governo Robinson Faria (PSD) ao segmento de pensionistas do Estado do RN, excluídos da folha de pagamento, sem saber quando recebem seus proventos.

É como se o custo da crise fosse jogado em seus ombros. Pagam mais caro do que os demais servidores esse desequilíbrio nas finanças do Estado. Estão ao Deus dará  sem saberem quando receberão.

Será que pensionista não tem suas necessidade de se alimentar, arcar com despesas pessoais e da família, pagar compromissos financeiros, enfim, tocar a vida?  Parece que não aos olhos do governo Robinson que está num "salve-se quem puder".

É possível que existem famílias aí passando por privações, pois nem todos ou todas pensionistas recebem salários iguais e de teto condizente.

Nesse ranger de dentes e choro questiona-se o governo Robinson em suas decisões: por que, como justiça, não colocar pensionistas nas faixas salariais de ativos e inativos que são pagos de acordo com o salário?

Gente, é tempo de justiça social, humanismo e sem discriminação. É dever do Estado cumprir seu papel. Cadê Vossas Excelências, sindicatos e movimentos sociais para defender os discriminados?

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Pós-impeachment

PRESIDENTE Michel Temer
Com rusgas ou sem rusgas, viramos a página do impeachment da petista Dilma Rousseff, agora ex-presidente, para seguirmos em frente neste Brasil do pós-impeachment.

A história a ser contada no futuro dirá se foi melhor assim, para sairmos do impasse político e econômico no qual o governo do PT mergulhou.

Ou se pelas complexidades políticas e econômicas do nosso país continuaremos na mesma. Tomara que não! Brasil busca com o presidente Michel Temer (PMDB) ou outro seu desenvolvimento.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Hoje é dia de impeachment

Nestes dias do processo de julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), que ficarão registrados para a História do Brasil, acordamos já de olho na televisão.

Ou então na notícia que buscamos por meio do celular, no qual hoje lemos jornais, revistas e todo o noticiário da mídia de forma geral. Os grandes jornais estão ali a um estirar de seu braço para alcançar o telefone na cabeceira da cama, onde estão também livros de sua leitura diária.

Lá fora a vida segue a normalidade, com todo mundo indo para o trabalho, estudo no colégio ou faculdade, e outros afazeres do cotidiano ou agendados.

Apesar da rotina ou não nossa de cada dia, o processo de impeachment chega ao final sem sequer quebrar a normalidade do país, enquanto a presidente é julgada pelo Senado Federal.

Na televisão ligada no comércio de rua, na lanchonete onde entramos ou no restaurante, os mais atentos e interessados não tiram os olhos do que está acontecendo em Brasília.

Quando não estamos diante de uma televisão, novamente apelamos para nosso celular ou se busca mais informações com quem traz alguma novidade. De preferência, a mais recente, é claro.

Mas esse ato final do impeachment, para o bem ou para o mal, chega ao fim nesta quarta-feira, 31 de agosto. Enquanto as duas correntes dos prós e contras permanecem polemizando por aí.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Chute derradeiro

É como se estivéssemos nos últimos minutos de uma partida derradeira, mal comparando esse episódio do impeachment, que deve ser concluído no início da madrugada desta quarta-feira, 31 de agosto.

Já se conhecia o repetitivo discurso da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), que tentou mais uma vez se justificar e repetiu a catilinária de sempre: golpe, negação de crimes de responsabilidade fiscal e acusação contra Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, como algoz número 1.

Já se sabia, que Dilma nunca teve o dom da oratória dos inspirados políticos e advogados. Por isso não se esperava surpresas. De fato, a defesa de Dilma por ela não trouxe nenhuma novidade.

O chute derradeiro agora cabe ao plenário do Senado. E fim de papo.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Mundo novo brasileiro

POPULAÇÃO Expectativa de vida hoje é maior
Como tem mudado o mundo nestes anos em que vivemos, reduzindo o crescimento  populacional e aumentando a longevidade humana, apesar dos muitos problemas ainda incontornáveis.

Basta lembrar que ainda há muita falta de planejamento familiar e vidas que são ceifadas na adolescência e na mocidade por conta da violência gerada principalmente pelas drogas ilícitas.

Contudo, há o que se comemorar sim, pois, acabo de ler que a taxa de fecundidade do nosso país caiu dos 6,16 por mulher para apenas 1,57 filhos em pouco mais de sete décadas – de 1940 para 2014.

Já a expectativa de vida da população aumentou 41,7 anos em pouco mais de um século. Gente, isso quer dizer que estamos vivendo mais, embora ainda nos falte qualidade de vida.

Em 1990, por exemplo, a expectativa de vida era de 33,7 anos. Pois bem, em pouco mais de 11 décadas demos um salto para 75,4 anos em 2014. Assim caminha o povo brasileiro.

É por causa dessa redução da fecundidade e em contrapartida pela expectativa de vida, que hoje em nossa sociedade o envelhecimento de boa parte da população é uma realidade.

Viver mais com qualidade de vida, sem dúvida, é maravilhoso. O que nos falta é buscar tal desafio.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Impeachment: ato final

SENADO Em dia de casa cheia
A semana termina e recomeça na próxima com o ato final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Tudo indica que até a quarta-feira a fatura estará liquidada.

Por aí, nos botecos, no ponto do cafezinho e no bate-papo do chope não se fala de outra coisa. É o segundo impeachment que o Brasil assiste, tendo sido o de Fernando Collor de Melo o primeiro, em 1992.

Ninguém espera diferente, nem o próprio partido da presidente afastada, que Dilma estará impedida de forma definitiva de reassumir suas funções no Planalto até a próxima semana, 31 de agosto.

Não há mais o que fazer, de acordo com as projeções da votação em plenária, que precisa de 54 votos do Senado para fechar dois terços necessários dos 81 senadores. Uma zebra é improvável a esta altura.

São poucos os indecisos ou que ainda não responderam como deve votar em plenário. O Brasil segue com o presidente da República  interino, Michel Temer (PMDB), aguardando o desfecho.

Em tempos de impeachment, o melhor é não tirar o olho das notícias para acompanhar a marcha dos acontecimentos políticos em Brasília. Ah! Brasília.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Agora é campanha política

Na telinha da televisão, no noticiário da mídia, saiu Olimpíadas 2016 entrou campanhas políticas. São as eleições municipais para prefeito e vereadores que estão a caminho até outubro.

Vem aí o chato horário eleitoral gratuito em que candidatos se apresentam  no rádio e na televisão em busca do meu, do seu, do nosso voto.

Nas ruas os carros de som e a distribuição de farta propaganda eleitoral impressa que se recebe, sem faltar  as levas de contratados para ocupar os sinais de trânsito com bandeirolas, cartazes e faixas estendidas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Esvaziamento de ruas e shoppings

Diante das notícias de que a economia vem melhorando aos poucos e o consumo começa a dar sinais de que está de volta, resolvi testar e sai por aí conferindo.

Primeiro fui a um shopping aqui perto de onde moro, na zona sul, já que fazia mais de mês que não andava por lá, já que estive em julho ausente da cidade de Natal. Então, busquei as novidades.

Nenhuma novidade, tudo conforme deixei. Locais desocupados por lojas e ainda sem renovação. Apenas encontrei o anúncio num certo local, de que ali estaria se instalando uma lanchonete.

O movimento dos que vão comprar ou só dar uma voltinha para espairecer era normal e com pouca gente circulando nos corredores entre as lojas. Até no cafezinho podia se escolher onde se queria sentar.

Dou meia-volta e retorno para meu apê – neologismo para abreviar a palavra apartamento.

No dia seguinte, resolvo ir ao centro da cidade onde também encontro pouco movimento no comércio de ruas. Não, o povo continua sem dinheiro e se precavendo diante das dificuldades econômicas.

Até o pessoal da barraca do caldo de cana com pastel reclama que a freguesia anda arredia. É a crise!

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Além da superlotação

Só neste ano, noticia-se que já são 325 presos que fugiram de presídios no Rio Grande do Norte.

Putz! – esse deve ser um recorde para o Guinness Book, livro dos recordes mundiais.

A mais recente fuga em massa desta semana registra 32 fugitivos que escaparam do presídio Pereirão, na cidade de Caicó, perfazendo o total mencionado.

Até o governador do RN, Robinson Faria (PSD), desconfia que as fugas não se devem apenas à questão da superlotação dos presídios no Estado. A corrupção do sistema carcerário pelo crime organizado é também investigada.

Além da negligência nas revistas e vigilância dos presos – e por que não?

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A volta do campeão

IMAGEM Divulgação do You Tube
Até que enfim, a seleção brasileira reabilitou seu futebol para o mundo, ganhando o tão sonhado ouro olímpico das Olimpíadas Rio 2016, que teve, queira-se ou não, gosto de revanche.

Agora ficamos assim: a Alemanha nos levou a Copa do Mundo 2014 por 7 a 1, e nós, brasileiros, sempre apaixonados pelo futebol masculino, ganhamos o ouro olímpico para os alemães por 5 a 4 nos pênaltis.

No tempo regulamentar da partida, empatamos por 1 a 1, e a mesma coisa se seguiu, como vimos, nos trinta minutos jogados para tentar o desempate que não veio.

Por isso, como manda a regra, fomos para os pênaltis, onde o Brasil mostrou mais competência do que seus adversários. E o ouro ficou mesmo em casa. Agora, sim, é BRA de Brasil, como diz refrão da musiquinha.

Foi um teste de nervos e coração, por ter sido a única final de competição da seleção brasileira que me mantive abstêmio, por recomendação médica, é claro.

O Brasil ia bem desde o primeiro tempo, ganhando por 1 a 0 da Alemanha, num gol cobrado de falta por Neymar Jr., quando no segundo tempo nossos adversários empataram.

Coincidência ou não, minha mulher acabava de sentar na poltrona ao meu lado para assistir, quando a Alemanha marcou o gol do empate, e eu no meu nervosismo achei que era pé frio da coitada.

Quase saia uma briga fora de campo, por isso. Para alívio geral, veio a prorrogação dos trinta minutos e depois os pênaltis que deu Brasil. Aí a festa foi geral com muita alegria. Pra mim, só de água e não de cana.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O mundo e suas voltas

Parece até que foi ontem. Aquela partida da Copa do Mundo de 2014 de Alemanha 7 a 1 Brasil que não sai da cabeça dos torcedores brasileiros pela decepção que se deu em campo e fora dele.

Novamente agora, nos jogos das Olimpíadas Rio 2016, dois anos depois, o Brasil volta a disputar a  partida final da medalha de ouro com seu algoz da Copa do Mundo, depois de uma goleada brasileira bem aplicada em cima da seleção da Honduras que perdeu por 6 a 0.

Não sei se é mesmo uma revanche, como se costuma falar no futebol e em outros esportes. Prefiro crer que é uma oportunidade, entre tantas voltas que o mundo dá, para a seleção brasileira reabilitar mundialmente seu futebol como um dos melhores do planeta.

Desta vez, com seu craque maior, Neymar Júnior, em campo. É sim, ele estará lá. E mais: jogando outra vez em casa ao lado de sua torcida. Se é que isso adianta ou é pior porque funciona como forma de pressão.

A pergunta que está em todos nós torcedores, agora mais confiantes na nossa seleção, é: será que o Brasil vai amarelar outra vez? Bem, não sei! Só sei que vamos estar novamente diante de uma Alemanha temida.

É no Maracanã que, às 17h30 deste sábado, a bola vai rolar para o jogo final do ouro. Medo não tenho, pois é como diz o sábio dizer: Ora, o medo foi feito pra ser enfrentado!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Patrulhamento das redes

Hoje em dia a gente tem que tomar muito cuidado para não cometer deslizes no que dizemos em público, ou mesmo ao nosso interlocutor. É como andar pisando entre ovos.

Ao que parece acabou o tempo do galanteio. Um gracejo que você dirija a uma graciosa jovem  pode ser visto como machismo ou assédio sexual. Não, não diga nem em sonho!

Trate bem a todos sem distinção de opção sexual. Senão alguém pode rodar a baiana e gritar: Êpa! Êpa! Êpa! – e você ser enquadrado como homofóbico. 

 Pise macio e não fale antes de pensar duas vezes. Por aí, onde se menos espera, estão as patrulhas do exagero, da má interpretação e da má fé.

Palavras como neguinho – "Ei neguinho pra onde vai hoje?" – que se dizia muito na intimidade, até de forma afetiva com alguém, não diga nem dentro de casa. Pode existir um patrulheiro na espreita. Isso pode ser entendido como racismo.

A coisa está caminhando para uma paranoia sem freio, que tudo pode dar processo, cadeia e não sei o que mais lá – e você ser execrado numa dessas redes sociais.

Então, o melhor mesmo é se patrulhar para não cair nas mãos de uma dessas patrulhas da rede: Arrah, te peguei e vou te ferrar! – porque você disse algo que alguém se sentiu ofendido.

Basta a forma de alguém interpretar ou distorcer o que foi dito na brincadeira.

A paquera de antigamente está no fim ou já se foi e ainda eu não dei conta. Porque admirar o sexo oposto por sua beleza, atração física e a forma como se veste, muita calma nessa hora.

Isso aí pode ser assédio sexual ou machismo incontido – alertava-me um desses patrulheiros amigo.

Eu agora ando como se usasse antolhos – aquele acessório que se coloca em animal de montaria ou carga para limitar a visão e força-lo a olhar apenas para a frente e não dos lados.

É gente! Os tempos mudaram e hoje são outros, portanto, tome cuidado e juízo com suas brincadeirinhas. 

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A região dos ventos

PARQUE Eólico no RN utilizando a força dos ventos
A região do Mato Grande, aqui no Rio Grande do Norte, ganha notoriedade como a região da indústria dos ventos. Esta região como um todo compreende 12 municípios das microrregiões de Baixa Verde e do Litoral Nordeste. Sete são interioranos e cinco litorâneos.

Isso quer dizer que, das 106 usinas atualmente em funcionamento em todo o RN, 63 estão localizadas no Mato Grande. A mesorregião mencionada concentra, portanto, 60% de todos os parques eólicos instalados no Estado, mas não em todos os seus municípios.

A área eólica engloba apenas os municípios de João Câmara (antiga Baixa Verde), Parazinho, Jandaíra, Pedra Grande, Rio do Fogo e São Miguel do Gostoso –  estes três últimos no litoral.

Com isso, o RN está prestes a comemorar 3 GW (GigaWatts) eólicos, festeja o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), entidade do setor. Até setembro, próximo mês, o RN deve alcançar essa marca histórica.

Atualmente, dos 2,9 GW de potência instalada no RN, em torno de 1,63 GW (56%) estão concentrados na região do Mato Grande, segundo o Cerne.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Valei-nos N. S. das Graças!

A bela foto que aí você vê é de  Sebastião Silva
A cidadezinha de seus 10 mil habitantes, que tem como padroeira Nossa Senhora das Graças, e fica a 168 km da capital, tomou um susto esta semana com a notícia de que em seus limítrofes vai ser erguido um presídio para 600 condenados.

Desde o anunciado, o município de Afonso Bezerra, na microrregião do Sertão de Angicos, parece não mais dormir com tanto alvoroço, já que não se fala de outro assunto por lá. Seja na praça, nas calçadas das casas, seja na cozinha para os mais íntimos na hora do cafezinho.

Por que logo lá, um município tão esquecido pelos governantes do Estado. Só pode ser mesmo "presente de grego", disse um amigo reagindo ao noticiário e ao falatório entre os conterrâneos.

Mas explica-se essa história mal contada. É que lá, no município, o Estado tem um terreno disponível a cerca de 40 km da área urbana, no limite com o município de Alto do Rodrigues.

Como o governo Robinson Faria (PSD) está às voltas com problemas no sistema prisional do RN, precisando urgentemente construir novos presídios, busca uma área possível.

Essa é uma obra que população nenhuma aceita de bom grado.  É claro.

No entanto, dizem que o terreno é ideal para a construção de presídio seguro, pois o chão é rochoso, o que impede escavação de túneis para fugas, muito comum nas cadeias daqui.

Seja como for, o prefeito Jackson Bezerra, aliado do governador, vai ter que se explicar muito para convencer seus concidadãos a aceitar tal obra, se é que ele concorda, mesmo longe e necessária para o Estado como um todo.

Eu, particularmente, estou com meu povo e comungo das mesmas preocupações , por ter um carinho especial pela cidade onde nasci.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Sem esconder realidade

URUTU No patrulhamento de áreas
A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do RN (Sesed) não deve esconder a realidade do crime organizado em Natal e municípios do interior, que ainda apresentam focos de resistência.

Deve é manter seu trabalho árduo para sufocar, definitivamente, as forças do mal, encontre-se ela onde estiver. Porém, é claro, que não é fácil instalar em poucos dias a tolerância zero ao crime.

Pois mesmo com todo o patrulhamento ostensivo nas ruas da capital, fortalecido dia e noite pelo apoio das Forças Armadas, que usa até carro-tanque Urutu, há, sim, aqui e acolá algum sinal de resistência.

O incêndio numa Base da Polícia Militar na madrugada de terça-feira (9/08), no bairro Pajuçara, zona norte natalense, tem tudo para que seja obra ainda do crime organizado que tenta resistir desarticuladamente.

Mais recentemente, no bairro Mãe Luíza, zona leste da capital, grupo armado tentou incendiar ônibus, tática usada pelos criminosos, usando um menor que foi detido.Três homens que davam apoio fugiram do local.

Também há três veículos públicos que foram incendiados na zona rural do município de Georgino Avelino.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Governo embolado

GOVERNADOR Robinson
Sem conseguir pagar a folha dos servidores ativos e inativos em dia, o governador do RN, Robinson Faria (PSD), mostra-se em situação igualzinha a de seu colega do Rio de Janeiro, Luiz Pezão (PMDB).

Pezão se encontra licenciado do cargo por problemas de saúde há meses, sem poder voltar ao batente. A peteca ficou com o vice-governador Francisco Dornelles (PP) que descasca o abacaxi como pode.

Mas não é o caso a tratar aqui. Apenas aponto semelhança porque lá no Rio, o governo carioca não consegue pagar a folha dos servidores estaduais em dia.

Aqui, neste Rio Grande do Norte, Robinson que tanto falou mal da ex-governadora Rosalba Ciarlini, de quem era vice-governador, conseguiu se eleger governador prometendo mundos e fundos.

Agora, o feitiço virou por cima do feiticeiro, como se diz no bordão popular. O discurso de Robinson transformou-se em fumaça e ele cada vez mais estica o calendário de pagamento para o mês seguinte.

Pensionistas do governo do RN parecem que estão vivendo por obra e graça do espírito santo, pois só vão ver a cor do dinheiro no dia 20 de agosto, referência de pagamento julho.

Governo Robinson sequer conseguiu pagar 40% do 13º salário que era feito nos governos anteriores em junho de cada ano. Agora diz que paga tudo até 20 de dezembro.

Político tem sempre jogo de cintura. Empurra o problema pra frente até onde der. Só imagino – como também deve estar imaginando o servidor – como Robinson vai pagar em um mês dois salários.

Ora, se não pagou 40% do décimo terceiro no meio do ano, como vai pagar em dezembro este adicional e mais a folha normal do mês?  É ver para crer!

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Porre olímpico

Estes vinte dias de agosto que vivemos, não se fala e se escreve outro assunto senão dos Jogos Olímpicos Rio 2016, desde a tocha olímpica que percorreu o país todo, levada por privilegiados.

É um porre! Na televisão, no rádio e na mídia impressa nacional – jornais e revistas.

Todo tipo de modalidade competitiva está lá. Futebol masculino em que o Brasil vai muito mal, futebol feminino, basquete, vôlei masculino e feminino, vôlei de praia, judô, salto de vara, tiro ao alvo e o escambau.

Parece que de modalidade esportiva não falta nada. Só não sei se tem jogo de botão. São disputas por medalhas de ouro, prata e bronze. Mas entendo que o que vale mesmo é o espírito esportivo.

Essa bandidagem que está por aí nas ruas fazendo vítimas de balas perdidas, devia mesmo é estar sendo treinada para o campeonato de tiro ao alvo. Quem sabe, poderíamos ganhar uma medalha de ouro.

O esporte até que não é mau e o evento projeta o país lá fora, é claro, rendendo-nos dividendos no turismo interno, com milhões que circularão aqui durante os jogos. Por isso ninguém pode ser contra.

Ainda mais agora que o Brasil convive com uma tremenda recessão econômica deixada pelos governos petistas. Dar um ânimo à economia é mais que importante neste momento difícil.

No entanto, será mesmo que não dá para dar um refresco a quem não curte tanto Olimpíadas com uma pauta de mídia mais diversificada? Ou é pedir de mais?

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Trégua rompida

Na semana passada, passei a semana toda escrevendo aqui sobre a onda de atentados e vandalismo que ocorrem em cidades do Rio Grande do Norte, a partir da capital Natal.

Esta semana já começava a me preparar para tratar de outros assuntos do cotidiano, já que os ataques cessaram ou pelo menos diminuíram, a ponto de chegarmos a uma trégua de dois dias.

É, mas pelo visto ainda existe trincheira de resistência nessa guerra de facção criminosa contra a ordem vigente. A resistência vem da zona rural de um município aqui perto de Natal, cerca de 50 km da capital.

Trata-se do município de Georgino Avelino, onde na madrugada deste domingo (7) tocaram fogo ao mesmo tempo em um ônibus, um caminhão e um trator retroescavadeira numa garagem da prefeitura local.

Pois é, o tráfico de drogas está interiorizado até mesmo pela zona rural, onde se pode ter um sinal claro com a reação desse tipo de crime contra o patrimônio público.

Como diz o general da Segurança Pública e da Defesa Social do Estado, Ronaldo Lundgren, "tudo isso que estamos passando é resultado de anos de descaso, de falta de atenção e de investimentos em segurança".

Isso mesmo, com outras palavras, eu disse aqui em uma nota (post) na semana passada. É só conferir em Lição aos governantes.

sábado, 6 de agosto de 2016

EXTRAPAUTA No futebol mais frustração

ESTÁDIO Mané Garrincha
Até aprecio quando a seleção brasileira joga. No entanto, absorto no noticiário da onda de atentados que inundou o Rio Grande do Norte entre a sexta-feira (29/7) e a quinta-feira (04/8), nem me liguei na estreia de nossos jogadores nos Jogos Olímpicos.

Aliás, desde o fiasco dos 7 x 1 entre Brasil e Alemanha na Copa de 2014, ainda não me recuperei bem do trauma futebolístico. Como a seleção do técnico Dunga não emplacou, fiquei meio desconfiado com tanta frustração e piorei no nível de confiança dos atletas do selecionado canarinho.

Acho mesmo que ando precisando de um psicanalista para voltar a me motivar em relação ao futebol brasileiro. Até que a escolha do novo técnico Tite para treinar a seleção me agradou e tenho um fio de esperança que nossas chances de sorte podem mudar. Mas ele ainda não estreou nas partidas.

Sou sincero e verdadeiro. Pois bem, não aposto em seleção de um craque só. Neymar Júnior, nosso grande craque hoje, precisa de craques como ele. Uma andorinha só não faz verão.

Seja como for, na estreia da seleção na quinta-feira (4) não perdi nada por estar envolvido com outros acontecimentos. O Brasil 0 x 0 África do Sul, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, deixou novamente a torcida brasileira frustrada.

O consolo é que o grupo A das Olimpíadas está nos favorecendo, pois Iraque e Dinamarca também empataram sem gols. Cada seleção portanto, ficou com um ponto. Neste domingo (07/8), Brasil volta a jogar às 22h no mesmo estádio, agora contra o Iraque. Tomara que desta vez acerte com uma vitória.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Rebelião da bandidagem

POLÍCIA Todo o efetivo atuando
Dava para imaginar que o sistema instalado de bloqueamento de celulares na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), motivo principal dos ataques criminosos que ocorrem no Rio Grande do Norte, logo seria alvo de atentado por bandos rebelados.

Não demorou muito e já se tem notícia de pelo menos uma tentativa de danificação dos equipamentos de bloqueio, em motim dos detentos que aconteceu na quarta-feira (3). Ainda bem que o fogo dentro do presídio não chegou a danificar o sistema, pois logo foi debelado.

É um sinal claro que outras tentativas serão feitas por atos criminosos que virão de dentro do presídio ou de fora, se o governo do RN não tomar os cuidados necessários com medidas de preservação. O combate ao crime, como estamos vendo, dá muito trabalho, por isso, o melhor é prevenir.

A semana termina com saldo altíssimo de ataques criminosos em quase 40 cidades do RN até esta quinta-feira (4), cerca de cem ocorrências registradas, a partir da capital potiguar, com mais ou menos igual número de pessoas detidas, suspeitas de envolvimento com atos de terrorismo e vandalismo.

Falta aqui o balanço desta sexta-feira para fechar a semana, mas dá para perceber que tais ocorrências diminuem à medida que o Estado retoma o controle da situação, sobretudo agora com o emprego das Forças Armadas patrulhando as ruas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Lição aos governantes


Sem investimentos à altura no setor de segurança do Estado e em políticas públicas voltadas para áreas desassistidas ao longo de vários governos, o Rio Grande do Norte enfrenta a maior onda de atos de violência praticados por grupos de criminosos em cidades potiguares, a partir da capital Natal.

Aos poucos o RN foi sendo ocupado por facções criminosas com a interiorização das drogas ilícitas, e o que se vê agora é um tsunami em forma de destruições com grupos desafiando a ordem e tentando emparedar o Estado a qualquer custo. Imaginem a que ponto se chegou hoje.

Com sistema prisional precário e efetivo policial deficitário, estrutura a desejar e um Estado em dificuldades financeiras, o governo do RN desperta tarde para a realidade que agora enfrenta. É sabido pela população, que esse não é problema de um único governo. Mas de vários governos que não cuidaram em tempo hábil.

Digamos que problemas da segurança pública acumularam-se em décadas, para agora, finalmente, a bomba estourar e deixar o rastro de destruições para a História. Setores como o da segurança, saúde e educação, jamais podem ser descuidados por nenhum governo. Cada um faz sua parte e cumpre seu papel.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Estrago do crime organizado

ÔNIBUS Frota com escolta da PM desde saída da garagem
Em apenas quatro dias, a polícia do Rio Grande do Norte registrou nada menos que 80 ataques do crime organizado em 29 cidades potiguares, amedrontando o Estado e causando prejuízos econômicos.

A tática mais usada é a do incêndio de ônibus, outros carros e prédios públicos, com depredações também do que é considerado patrimônio público principalmente.

Ruas do comércio natalense ficaram esvaziadas, shoppings tiveram reduzida a movimentação de pessoas, supermercados passaram a fechar mais cedo da noite, escolas ficaram sem aulas e a população sem ônibus.

É claro que o Estado reagiu e engaiolou muita gente que serve às facções criminosas revoltadas com medidas que tiram regalias de presos em presídios estaduais. Mais de 70 envolvidos já foram presos.

A mais dura dessas medidas punitivas que causou a reação criminosa das facções (ou facção) no Estado tem sido a instalação do bloqueio do uso de  celulares, a começar por Parnamirim, na Grande Natal.

Pouco a pouco Natal volta à normalidade à medida que o crime organizado perde força em seus atos criminosos com a prisão dos chefes de facção que comandam a desordem.

TRAGÉDIA DA PANDEMIA

Com cerca de 300 mil mortos no Brasil pelo coronavírus, e um recorde em 24 horas de mais de 3.000 óbitos, a pandemia se tornou uma tragédia ...

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