segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Pleito eleitoral: reta final

Antigamente, em cidadezinhas do interior, vestia-se roupa nova para ir votar. Tanto era que, por muito tempo, caçoava-se de alguém que, num domingo, por exemplo, arrumava-se todo para sair por aí.

Logo perguntava-se em tom de zombaria: "Vai votar fulano?" HA! HA! HA! Digo isso porque domingo é dia de botar roupa nova para ir às urnas votar – ou não?

Que nada, hoje em dia acabou esse civilismo. Vota-se até de bermuda para depois ir à praia.

O que quero dizer mesmo é que entramos na reta final da campanha das eleições municipais, que ocorrem domingo, 2 de outubro. A escolha dos prefeitos e vereadores por todo o Brasil.

Com roupa nova ou não, votar permanece sendo um ato cívico importante para a democracia que se busca. Não é por ser obrigatório, caso do Brasil, que devemos votar. E sim porque a escolha deve ser nossa.

Se o eleito não presta, não cumpre o prometido em sua plataforma eleitoral, espera-se a próxima eleição para escolher outro candidato, até um dia acertar.

Além disso, se for mau governante, que dê motivos por infringir as leis, existe o impeachment instrumento legal no processo democrático. Governante não é só legitimado na hora do voto não.

No decorrer de todo o exercício do cargo, ele (ou ela) até pode perder seu mandato se descumprir preceitos constitucionais, ou seja, passar os pés pelas mãos.

Agora recentemente tivemos o caso de uma então presidente da República, Dilma Rousseff (PT) ser impedida de se manter no cargo. O instrumento constitucional usado foi justamente o impeachment.

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