Está simplesmente imperdível a análise deste período de um ano e meio do governo brasileiro do ex-capitão Jair Bolsonaro, que a jornalista Míriam Leitão faz em sua coluna no Globo deste domingo (19/7). Só não reconhece o que ela diz, talvez os seguidores bolsonaristas fanáticos. Mas a jornalista é clara e incisiva: "O governo Bolsonaro fracassou". Pelo menos até aqui, faltando dois anos e meio para acabar e tentar uma reeleição, com uma pandemia que destrói economias pelo mundo afora, e de consequências ainda imprevisíveis. Míriam mostra do começo até hoje, porque esse governo, recheado de militares, fracassou. Quem quiser conhecer em que a colunista fundamenta sua afirmação, basta ler o artigo. Link: O inverno do capitão
domingo, 19 de julho de 2020
quinta-feira, 16 de julho de 2020
ABORDAGENS VIOLENTAS
Sinceramente, ainda sem entender as consequências de retirar um policial das ruas por abordagens violentas, senão a de evitar a repetição de casos, questiono se, a princípio, isso por si só basta. A primeira vista, na minha ingenuidade, até vejo como cômodo para esses policiais por serem poupados do trabalho duro nas ruas. A não ser que fiquem presos e percam vantagens em seus soldos. Nunca vi explicações plausíveis para essa primeira atitude contra os maus policiais. Apenas recolher ao quartel, sem outra consequência, não é razoável para punir ações excessivas. Sei, que a partir daí, rolará um processo na corregedoria para apurar o acontecido e se chegar ao final com um desfecho. Mas de início a medida do comando geral aparenta inócua. Vários casos de abordagens truculentas da polícia paulista têm sido noticiados pela televisão, deixando em choque a opinião pública. Outro dia, lá em São Paulo, ocorreu uma igualzinha a que levou à morte o negro norte-americano George Floyd por policiais brancos, causando uma onda de manifestações antirracistas no mundo. Ainda bem que a vítima (uma mulher de 50 anos e pouco) apenas ficou machucada com a brutalidade. É preciso reciclar nossas polícias a agirem dentro de limites.
segunda-feira, 13 de julho de 2020
ESPERANDO A VACINA
domingo, 12 de julho de 2020
Inverno da pandemia
O inverno deste tempo de pandemia do coronavírus, com clima ameno e temperaturas baixas, pouco ou quase nada influencia as pessoas a ficarem em casa a esta altura. Uns três meses de quarentena. Por necessidade ou por ímpeto, aqui em Natal, e capitais como Rio e São Paulo, todos querem ir á rua. Moços e velhos, de grupos de risco ou não, quase todo mundo força a barra. Apesar da pandemia já ter levado à morte mais de 70 mil vítimas no Brasil, e o número de contagiados se aproximar de 2 milhões – mais de 1,840 milhão até este fim de semana da primeira quinzena de julho. Aconselhamento de profissionais da saúde, autoridades sensatas e famílias que perderam vítimas não falta. O que falta é bom senso dos que insistem em relaxar a quarentena. Boa sorte!
segunda-feira, 6 de julho de 2020
Pesadelo
Wassef, ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro e de seu pai, o presidente da República, diz de língua solta que "guarda a sete chaves provas que ninguém imagina de sua relação com Bolsonaro", o Jair Messias – domingo (5./07), no Globo, na coluna de Lauro Jardim. É de deixar qualquer alvo de insônia, sem pregar o olho. Ou Frederick Wassef estaria blefando? O homem que escondeu Queiroz (Fabrício) em sua casa de Atibaia-SP. É, pode ser! "Tenho seis procurações assinadas, tudo o que fiz foi autorizado por ele. Sou advogado do presidente, sim". Wassef não quer ser abandonado pelos Bolsonaros. Só isso, e diz guardar um trunfo de que fala a verdade. Fonte: LAURO JARDIM
domingo, 5 de julho de 2020
Moro e os seus
O post que agora resolvo publicar estava guardado como rascunho há mais de um ano, quando resolvi suspender as publicações do meu blog, e me dedicar apenas a uma página no Facebook. Sem nada a esconder e tudo a contar, decidi registrar o passado.
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Afinados que só cordas de violino, o ex-juiz Sérgio Moro e seus procuradores da força tarefa da Lava Jato se saíram com mais essa em defesa de suas ilicitudes. "Escutas da Lava-Jato depende de gravidade de crimes", noticiou a Folha de S. Paulo neste domingo.
É que, segundo o entendimento, Moro, então juiz de primeira instância, contrariou o padrão ao divulgar grampo dos telefones do ex-presidente Lula.
Agora estão a dizer que "quanto maior a gravidade dos fatos, menor o grau de sigilo". Quer dizer, então, que no caso de Lula, ele poderia soltar o que é sigilo. Mas no caso das reportagens feitas pelo site The Intercept Brasil sobre os bastidores da Lava-Jato não.
Essa gente se acha tão poderosa ao imaginar que a última palavra é sempre a deles. Fazem suas lambanças e se acham os tais. É como se as leis só existissem para os outros, para eles nada. Estão acima de tudo e hajam a fazer como bem entendem. Mas não é bem assim.
Como os tais da força-tarefa alardeavam: "A lei é feita para todos". Até parece, mas, a rigor, é assim mesmo que tem de se proceder. Errou, responde pelo seu erro.
Ainda mais quando se entende, que Moro e seu grupo agia de acordo com propósitos políticos. Diz o provérbio: "Quem com ferro fere, com ferro será ferido".
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Afinados que só cordas de violino, o ex-juiz Sérgio Moro e seus procuradores da força tarefa da Lava Jato se saíram com mais essa em defesa de suas ilicitudes. "Escutas da Lava-Jato depende de gravidade de crimes", noticiou a Folha de S. Paulo neste domingo.
É que, segundo o entendimento, Moro, então juiz de primeira instância, contrariou o padrão ao divulgar grampo dos telefones do ex-presidente Lula.
Agora estão a dizer que "quanto maior a gravidade dos fatos, menor o grau de sigilo". Quer dizer, então, que no caso de Lula, ele poderia soltar o que é sigilo. Mas no caso das reportagens feitas pelo site The Intercept Brasil sobre os bastidores da Lava-Jato não.
Essa gente se acha tão poderosa ao imaginar que a última palavra é sempre a deles. Fazem suas lambanças e se acham os tais. É como se as leis só existissem para os outros, para eles nada. Estão acima de tudo e hajam a fazer como bem entendem. Mas não é bem assim.
Como os tais da força-tarefa alardeavam: "A lei é feita para todos". Até parece, mas, a rigor, é assim mesmo que tem de se proceder. Errou, responde pelo seu erro.
Ainda mais quando se entende, que Moro e seu grupo agia de acordo com propósitos políticos. Diz o provérbio: "Quem com ferro fere, com ferro será ferido".
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