domingo, 5 de julho de 2020

Moro e os seus

O post que agora resolvo publicar estava guardado como rascunho há mais de um ano, quando resolvi suspender as publicações do meu blog, e me dedicar apenas a uma página no Facebook. Sem nada a esconder e tudo a contar, decidi registrar o passado.
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Afinados que só cordas de violino, o ex-juiz Sérgio Moro e seus procuradores da força tarefa da Lava Jato se saíram com mais essa em defesa de suas ilicitudes. "Escutas da Lava-Jato depende de gravidade de crimes", noticiou a Folha de S. Paulo neste domingo.

É que, segundo o entendimento, Moro, então juiz de primeira instância, contrariou o padrão ao divulgar grampo dos telefones do ex-presidente Lula.

Agora estão a dizer que "quanto maior a gravidade dos fatos, menor o grau de sigilo". Quer dizer, então, que no caso de Lula, ele poderia soltar o que é sigilo. Mas no caso das reportagens feitas pelo site The Intercept Brasil sobre os bastidores da Lava-Jato não.

Essa gente se acha tão poderosa ao imaginar que a última palavra é sempre a deles. Fazem suas lambanças e se acham os tais. É como se as leis só existissem para os outros, para eles nada. Estão acima de tudo e hajam a fazer como bem entendem. Mas não é bem assim.

Como os tais da força-tarefa alardeavam: "A lei é feita para todos". Até parece, mas, a rigor, é assim mesmo que tem de se proceder. Errou, responde pelo seu erro.

Ainda mais quando se entende, que Moro e seu grupo agia de acordo com propósitos políticos. Diz o provérbio: "Quem com ferro fere, com ferro será ferido".

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