domingo, 24 de novembro de 2019

Apenas uma fatalidade

A morte de Gugu Liberato aos 60 anos, causada por um acidente doméstico, assim tão de repente, trouxe-me à lembrança um surrado dizer popular: "Basta estar vivo para morrer!" Pois não é que é mesmo! A vida vai-se num imprevisto.

Homem rico, talentoso e comunicador carismático, com residência até nos Estados Unidos para dispor, quando estivesse em dias de agenda livre, certamente achou simples o que ia fazer e terminou de uma hora para outra perdendo a vida.

Se o dizer popular já nos alerta de que não somos dono da nossa vida, lembrei-me também dos ensinamentos de Jesus que estão nas Escrituras Sagradas, a Bíblia. "Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora". Não é, portanto, por falta de aviso.

Isso quer dizer, é claro, que devemos estar preparados para quando formos chamados de volta. E certamente a conta nos será apresentada por quem nos deu a vida. Sabemos que a natureza humana é pecaminosa, tentada, neste mundo de sofrimentos e de alegrias também.

Mas devemos pelo menos nos tornarmos leve até chegar nossa hora. Aqui, bem entendido, não vai nenhuma referência ao Gugu, que aparentava ser gente boa. É apenas uma forma de mostrar que a vida humana é efêmera. Nascer e morrer fazem parte de um projeto divino.

Evidentemente, devemos estar preparados para isso. Mas nem sempre estamos. Nosso nascimento é comemorado com boas-vindas. Já a morte, com lágrimas pelos que ficam. A morte, seja como for, sempre nos surpreende e nos entristece.

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