sábado, 15 de dezembro de 2018

Atoleiro governamental

Ao que parece na história governamental potiguar, nunca um governo em quatro anos deu tão errado, sem conseguir sair da crise financeira em que se enfiou desde o início até chegar ao fim. Assim ficará registrado historicamente o governo Robinson Faria (PSD) no Rio Grande do Norte.

Com um rombo de mais de R$ 1 bilhão só em folhas de pessoal sem pagamento, essa herança maldita vai ser repassada ao novo governo a ser encarado pela petista Fátima Bezerra a partir de 1º de janeiro.

O rombo nas contas estaduais contabiliza duas folhas completas sem pagamento, referentes ao mês de dezembro e o 13º salário de 2018, somando aí mais de R$ 700 milhões.

Acrescente nesse montante mais uma parte da folha do 13º salário de 2017 não paga a quem ganha mais de R$ 5.000, e o a folha incompleta de novembro, as duas em torno de quase R$ 150 mil cada.

Fiasco governamental, não por falta de arrecadação suficiente, mas por problema administrativo, que o governador Robinson Faria e secretário estadual de Planejamento e Finanças, Gustavo Nogueira, não conseguiram contornar até hoje, fim de gestão pública.

Responsabilizar apenas a crise financeira que se abateu sobre as gestões públicas é injustificável. Até porque outros governos estaduais do próprio Nordeste passaram pelo mesmo e superaram.

A realidade aponta para falta de gestão em tempo hábil como saída de superação. Agora é esperar o que fará o próximo governo a fim de sanar as finanças do Estado, com tamanho rombo nas contas. 

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