segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Cadê o dinheiro do Estado?

Já iniciou o terceiro mês em que servidores do Estado do Rio Grande do Norte esperam o pagamento de seus salários. Isso sem falar no 13º salário de 2017 ainda não pago. Afinal, aonde quer chegar o governador Robinson Faria (foto)? Talvez nem ele mesmo saiba.

Enquanto o governador não se decide, ele joga ao desespero milhares de famílias de servidores estaduais, que sem salários há meses ficam entregues à própria sorte de um governo sem saída para os problemas financeiros que não soube sanar como outros Estados vizinhos fizeram em tempo hábil no enfrentamento da crise que desabou sobre o setor público. Agora espera a aprovação de um pacote de medidas, diga-se impopular e em ano de eleições, entalado na garganta dos deputados.

Deixa assim um questionamento óbvio diante desse descalabro: onde está o dinheiro que o governo Robinson Faria arrecada a cada mês? Será que nem dois meses dá mais para pagar um em atraso? Estranho essas contas do governo Robinson. Ou não é prioridade pagar o funcionalismo?

O problema não é a arrecadação própria como a do ICMS que tem crescido.  Mas que mesmo assim o governo não consegue mais pagar sequer um mês atrasado? Agora é um, dois meses em atraso e entrando já para o terceiro mês sem notícia de quando sai o pagamento, por exemplo, de dezembro? Como o servidor ou servidora, o aposentado ou pensionista pode pagar contas e ainda sobreviver com sua família vivendo nessa desorganização de falência do Estado?

Sabe-se que o Estado do Ceará passa ao largo dessa crise porque soube como contornar. A Paraíba é outro exemplo, assim como Pernambuco, todos vizinhos do Rio Grande do Norte. Porém o RN se enfiou no mesmo pantanal que o Rio de Janeiro, parecendo-se até mesmo na fragilidade da segurança pública e do setor de saúde, duas áreas críticas lá e aqui também.

Deus do céu acuda este pobre Estado mergulhado no apocalipse desses novos tempos.

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