sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Confrontos nas redes

À medida que o primeiro turno das eleições 2018 se aproxima, as brigas, intrigas e provocações se intensificam Brasil afora na disputa presidencial das redes sociais.

Diria que está mesmo insuportável o clima agitado e tenso entre os que usam hoje esse meio de relacionamento on-line. Pelo andar da carruagem deve se estender até 28 de outubro, segundo turno.

É amigos contra amigos (ou amigas), parentes contra parentes, pais contra filhos (ou filhas) ou com quem mais meter a colher nesse caldeirão fervendo, parecendo mais profecias do apocalipse.

O pleito eleitoral passa, mas ficam as marcas das inimizades, dos ressentimentos e do ódio despejados nas diferenças políticas, sociais, econômicas e pessoais dos ânimos exaltados.

É bom expor nossas opiniões, sim. Democraticamente é natural, nada demais. Por isso que a democracia bem desenvolvida não tem regime igual no mundo.

O problema aí é a falta de civilidade, de respeito ao outro, de equilíbrio emocional. Muita gente se descontrola e termina deixando transparecer seu fanatismo, suas paixões e frustrações.

Então, saem do campo da discussão política respeitosa, civilizada, tolerante e tome baixaria de um lado e do outro. A essa altura ninguém quer deixar barato, ou seja, guardar ofensa.

Se for para ser assim, bem melhor é evitar o clima pesado das mídias sociais. Pegar um bom livro para ler, espairecer dando uma voltinha por aí num shopping e dormir em paz consigo.

Ninguém muda voto com ofensa, desrespeito e no seu querer de empurrar opção pessoal goela abaixo dos outros. Muda-se voto com convencimento, argumento fundamentado e simpatia.

Jamais baseado em fake news (notícias falsas) que hoje em dia virou moda para uns e outros. Agora me lembrei! Ninguém tapa o sol com a peneira. A realidade sempre vem à tona, doa em quem doer.

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