sábado, 9 de fevereiro de 2019

Governo e o saco de maldades

Começou com a extinção do Ministério do Trabalho. Agora, novamente, o governo Bolsonaro (PSL) prepara-se para atacar outra vez a vulnerável classe trabalhadora em seus direitos trabalhistas.

Quer dizer, em vez de fortalecer conquistas já existentes na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o que quer este governo que se instalou em 1º de janeiro? Acabar com todos esses avanços no país, e certamente escravizar a mão de obra brasileira.

Esta é uma ideologia de extrema direita, mesmo dissimulada de política econômica liberal e moderna do novo governo, que tenta assim manipular a opinião pública, para favorecer a quem? Ora, ora! Os ricos, a chamada classe elitizada dominante em detrimento do trabalhador.

O superministro da Economia, Paulo  Guedes, já soltou o balão de ensaio para a sociedade brasileira. Remover férias e 13º salário para facilitar o emprego formal nas empresas.

Isso viria por meio de duas carteiras do trabalho. A tradicional que garantiria direitos, mas não vagas formais, e a verde-amarelo que abriria o mercado formal flexibilizando as regras.

Parece até aquela música cantada pelo Jackson do Bandeiro: "O diabo quando não vem, manda o secretário" – né mesmo? Quem for otário que entre nessa.

Tem mais, pois o governo do PSL ensaia em inserir tal pacote maldoso na reforma da Previdência Social, conforme li nas notícias da grande mídia nacional.

Com certeza muito mais virá por aí com restrições aos salários dos servidores públicos, perda da estabilidade e o diabo a quatro. Obviamente, serão anos difíceis, muito difíceis, senão terríveis, para uma categoria que luta por mais conquistas e uma sociedade justa, igualitária, desenvolvida.

Numa sociedade já tão desigual como a do Brasil, onde estaria o bom senso desses governantes? Cruz-credo! – ora pro nobis! Não dá pra ficar calado.

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