quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Visões diferentes

Dois pontos de vista diferentes sobre mesmo episódio. Jornalista Ricardo Kotscho entende que acabou "o governo dos Bolsonaros" com exoneração do ministro Gustavo Bebianno. Começa o dos generais  da "turma do Haiti" com mais um general do grupo para o lugar do ex-ministro civil.

Outro jornalista, Jânio de Freitas, diz que "batalhão de generais no governo cresceu, mas seu poder enfraqueceu". O que quer dizer, generais não conseguiram se impor diante do desejo de ver Bebianno se manter no ministério. O capitão Jair Bolsonaro impôs a sua vontade e o ministro caiu.

Assim, optou pela vontade do filho Carlos Bolsonaro desafeto de Bebianno, a quem o chamou de mentiroso e foi endossado pelo pai, presidente da República.

Prevaleceu a decisão de demissão do ex-secretário geral  da Presidência, o que demonstra na prática fortalecimento do poder do presidente.

Os generais do Exército ao menos desta vez não conseguiram emplacar a vontade, a partir do vice Hamilton Mourão. São pontos de vista diferenciados de analistas sobre a mesma questão. O que acontecerá daqui pra frente ninguém sabe.

Para tirar de foco a crise política do Planalto com o caso Bebianno, o governo sem perda de tempo jogou para o Congresso a reforma da Previdência, mesmo ainda sem uma base consolidada na Casa.

Seja como for, vem aí muita discussão e questionamentos com o confronto de interesses até tudo se resolver. Antes o governo vai ter que mostrar articulação política e isso não é missão para generais.

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