terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Na sombra do poder

Houve um tempo, que o PMDB, hoje novamente MDB, sugou, fortaleceu-se e desfrutou de mordomias do Planalto, sempre à sombra de governos que o partido apoiava, até dar uma rasteira segura em seu último aliado o PT.

O resto todo mundo sabe. Derrubou o então governo petista para ficar em seu lugar até terminar o mandato de dois anos que restavam da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que sofreu impeachment. O vice Michel Temer (MDB) esperava a vez e a substituiu. Esta história é bem conhecida e recente.

Neste novo governo Bolsonaro (PSL), que se instalou em 1º de janeiro, sai de cena o MDB e, ao que parece, entra devagarinho em seu lugar o DEM de ACM Neto, prefeito de Salvador.

Tudo indica que seu partido fará a vez do MDB como apoiador no âmbito do governo bolsonarista. Pelo menos tem tudo para desfrutar dessa nova condição, como descreveu um dia desses o blog do jornalista Gerson Camarotti, no portal G1.

"Articulador das candidaturas de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para o comando da Câmara e de Davi Alcolumbre (DEM-AP) para a presidência do Senado, o prefeito de Salvador, ACM Neto, virou um dos principais interlocutores políticos do novo governo.", diz Camarotti.

É isso aí, na política brasileira não pense que tem almoço grátis. Com certeza a conta vai ser cobrada mais dias, menos dias. Segue o baile!

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