segunda-feira, 25 de abril de 2016

Driblando a inflação

SUPERMERCADO Busca por preços menores
A inflação tem cedido diante de uma recessão econômica profunda, que tem forçado consumidores a recuar em seu planejamento de compras. Esteve em dois dígitos (10,71%) em janeiros deste ano, e em fevereiro cedeu para 10,36%, enquanto em março voltou para um dígito (9,39%). Mas ainda permanece alta, longe da meta central de 4,5% estabelecida pela política monetária. Assim, com o custo de vida em alta, o jeito é tentar buscar alternativas nas compras domésticas para a semana ou mês.

Na verdade, a inflação brasileira ainda demorará um pouco a chegar a um padrão satisfatório do tipo meta central ou abaixo disso. O índice oficial que mede a inflação, o IPCA, que quer dizer Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, é produzido pelo IBGE. É por esse índice que sabemos mês a mês como anda o custo de vida das famílias com chefes assalariados e com rendimento mensal de um a 40 salários mínimos.

Esse índice, contudo, não se baseia apenas em produtos de supermercados. Entram outros itens, como transportes, habitação, educação, saúde.

Andar em mais de um supermercado buscando preços mais em conta é uma das alternativas o que tem sido feito por muitos consumidores. Aqui em Natal não tem sido diferente do resto do país. Indicações de uma vizinha ou mesmo de familiares nos trazem referências que terminam ajudando na hora das compras para a despensa. Sem sequer sair da região urbana em que moramos, é possível, sim, fazer economia no que se compra.

Que tal economizar entre R$ 70 e R$ 100 trocando de supermercado. Mesmo que você complemente pequena parte das compras em outro supermercado, que pode ser o que se ia antes? Pois é, fiz isso por informações e me dei bem. Supermercados de atacado e varejo são os melhores para encontrar preços mais em conta, que ajuda a dona de casa ou o chefe de família gastar menos. Claro que não são todos, mas essa é uma dica valiosa para quem quer economizar sem sair para longe.

Agora em 2016

Por enquanto, o IPCA acumula no ano 2,62% de inflação. Nos últimos 12 meses a alta acumulada alcança 9,39%. A previsão é de que chegaremos ao fim do ano em curso com uma inflação em torno de 7,31%, de acordo com especialistas do mercado. Se assim for confirmado, o índice estará cedendo, pois antes a estimativa era de 7,43%. No ano passado,  o acumulado fechou 2015 em 10,67%. É esse o cenário econômico que se apresenta até o momento, o que, claro, pode ser alterado. Até porque notícia desta segunda-feira (25) dá conta de que especialistas já preveem uma inflação menor de 6,98% ao ano em 2016.

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