terça-feira, 14 de junho de 2016

Salários: atraso e sem reposição

joseaeciocosta.blogspot.com

Trabalhadores estatutários e celetistas que estão tendo seus salários pagos com atraso, como é o caso dos servidores estaduais do governo do Rio Grande do Norte, arcam com o peso da crise do Estado.

Basta um raciocínio simples para constatar as consequências danosas ao rendimento do funcionalismo de faixas salariais mais baixas, sem gordura para uma economia de fôlego que chegue até o fim de cada mês.

Além de não terem a reposição de direito das perdas anuais com a inflação, esses funcionários por não receberem em dia, pagam mais juros e multas por atrasos de compromissos financeiros.

Aí entra cartões de crédito com juros estratosféricos, uso do cheque especial incorporado ao salário, bem como pagamento de contas de luz, telefone e água. Assim vai a sua via crucis.

Quer dizer, não bastasse o achatamento salarial de anos que servidores estaduais estão tendo a cada governo que entra e sai, o retardamento no calendário de pagamento faz com que pague mais juros e multas.

Então, é claro, ele (ou ela) perde duas vezes: a primeira quando não recebe no mês, e a segunda pelo descumprimento do governo de não repor perdas inflacionárias. Aumento mesmo de salário nem pensar.

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