quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Congelaram a inflação

Já há uma desconfiança de que congelaram a inflação brasileira, para dizerem que a economia da era Temer vai bem. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) não sobe e se mantém baixo. No entanto, o preço da gasolina e do diesel, que desencadeia naturalmente uma série de outros aumentos, não influencia mais a alta da inflação, o que parece mágica, né não? IBGE, analistas do mercado e jornalistas comentaristas da grande mídia parecem todos afinados com esse propósito, como forma de fazer acreditar que a economia vai pra lá de supimpa no país.

Desde julho, a gasolina e o diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras somam 22,96% e 25,39% respectivamente, conforme informa o site da Veja. E o preço médio da gasolina voltou a subir na última semana de R$ 3,96 para R$ 4,02 por litro, de acordo com dados da ANP – Agência Nacional do Petróleo. Foi a quarta alta semanal consecutiva, e o combustível atingiu o valor mais alto do ano. O levantamento teria levado em conta mais de 3.000 postos no país. Não ficam atrás o diesel e o etanol. Ambos tiveram aumento também. Mas a inflação permanece parada, isso quando não baixa.

De mais a mais, o gás de cozinha, também chamado de GLP – Gás Liquefeito de Petróleo, disparou este ano feito foguete em direção ao espaço sideral. Já custa um absurdo para o uso doméstico, girando ao redor de uns R$ 70 por botijão de 13 kg. Mas nem faz cosquinha para a inflação que se mantém firme como uma rocha. São coisas deste Brasil. Afinal, quem manda mesmo é o senhor mercado, que dita as regras como bem entende.

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