segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Reza pelo funcionalismo

Um ditado popular muito conhecido nos diz que "farinha pouca, meu pirão primeiro" se a situação é pra lá de crítica. Isso se fala quando se tem pouco para atender a muitos.

É o caso que vive hoje o governo do Rio Grande do Norte, sem resolver a crise financeira na qual se enfiou, para pagar todo o funcionalismo estadual, que não recebe em dia há dezoito meses.

Categorias de servidores com organização e força suficiente, a exemplo da segurança pública, só assim conseguiram colocar o governo Robinson Faria (PSD) de joelhos e arrancar o pagamento.

As demais sofrem com um atraso ainda maior, obviamente pelo governo ter resolvido dar prioridade a essas categorias da segurança, deixando as demais à mercê do caixa do governo.

É aquela outra história: "devo não nego, pago quando puder". E assim o tempo vai avançando e quem ganha mais R$ 2.000, até agora, 20 de novembro, ainda não recebeu o salário de outubro.

Neste domingo (19/11), em meio ao drama angustiante pelo qual passa famílias de servidores do RN, o padre Antônio Nunes, da paróquia de Neópolis, em Natal, rezou na missa por esses funcionários.

Sem dúvida um gesto solidário e de apreço aos que passam por tal situação, seguido pelos fiéis que estavam lá, na igrejinha de São Judas Tadeu, da comunidade do Jiquí.

Com bem disse o padre, é possível, sim, enfrentar  muitas dificuldades na vida, mas nada pior do  que a falta do salário no fim de cada mês trabalhado.

É desesperador pois não atinge só o servidor mas também suas famílias que dependem do dinheiro, é claro, como meio de sobrevivência. 

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