sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Cadê os empregos formais?

É verdade que o governo e parte da mídia amestrada – como dizia o saudoso jornalista Carlos Chagas, que nos faz falta – têm feito festa em torno da volta dos empregos no mercado de trabalho. Mas não é bem assim. A taxa de desemprego caiu para 12,2%, segundo o IBGE, contudo, desde de abril quando começou a reagir, três quartos das vagas criadas foram no trabalho por conta própria ou em postos sem carteira assinada. Será que no Brasil todo mundo vai virar empreendedor? Bem, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) trabalha pra isso.

Nas contas do IBGE o país ainda tem um estoque alto de desempregados que atinge 12,7 milhões em busca de ocupação. Essas vagas informais levantadas são aquelas pessoas que de uma forma ou outra se agarram a algum meio de sobrevivência como alternativa, já que não existe o emprego formal tão fácil assim, pois as melhoras do mercado ainda estão muito no começo e vai demorar até zerar o saldo de desempregados nos quatro cantos do país.

Aqui mesmo no Rio Grande do Norte, o escritório regional do Dieese-RN informa que houve, sim, uma melhora com redução do desemprego em relação ao período imediatamente anterior, no entanto, na comparação com anos anteriores estamos muito abaixo. Um estudo sobre a realidade do mercado de trabalho potiguar vai ser divulgado na quarta-feira, dia 6. (Leia comentário no link logo aí abaixo)

Um comentário:

  1. É impressionante que nas novas vagas abertas no mercado de trabalho brasileiro, que chega a 2,3 milhões, 1,7 milhão são postos ligados à informalidade, o equivalente a 75% do total. Apenas os 25% são de empregos formais, conforme dados do IBGE divulgados pel'O Globo.

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