sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Amargo fim de ano

Nunca na História dos potiguares o Estado do Rio Grande do Norte teria passado por dificuldades, humilhações e desacertos governamentais tão desesperadores e trágicos como este de 2017.

Ainda mais num período de festas natalinas e de fim de ano. O desgoverno de Robinson Faria (PSD), que como o próprio sobrenome Faria sugere mas não fez, é um apocalipse da tragédia pública.

Cidades como a capital Natal sem policiamento nas ruas, o crime correndo solto e acuando quem se esforça para trabalhar e sustentar a vida, hospitais parados sem condições de atender a população.

Além de outros serviços públicos em idêntica situação de paralisação parcial ou total, como a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern), Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários.

Enfim, a vida potiguar virou um inferno com a capital entregue ao caos, por incapacidade do governo Robinson Faria pagar os salários dos servidores estaduais.

Transtornos iguais ao vivido pelo Rio Janeiro este ano de 2017.
Fim de ano, semana que antecede as festas do Natal, o comércio com vendas prejudicadas e servidores sem um tostão no bolso, população amedrontada com a violência.

Como se o Estado estivesse num tempo de guerra, com a brutal criminalidade aumentando nas ruas e até mesmo em propriedades privadas invadidas, a esperança quase perdida no amanhã.

O governo estadual busca amparo no governo federal e põe toda a culpa na crise financeira dos Estados e municípios que perderam receitas com a mais terrível recessão econômica.

Mesmo reconhecendo-se que a vida não anda fácil para ninguém, nem mesmo para o governo federal com seu déficit fiscal gigantesco, há Estados vizinhos que fizeram o dever de casa e escapam bem.

O sofrido Rio Grande do Norte não, este não se cuidou a tempo de evitar esse caos, e agora se humilha em busca de socorro lá fora. Um fim de ano marcado pela falência pública.

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