segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Quantas pontes sobre o Potengi?

OBRA Primeira e antiga ponte abandonada sobre o rio
Soube pelo noticiário que o governador eleito Robinson Faria (PDS) quer desviar dinheiro de um projeto de mobilidade da avenida Engº Roberto Freire, uma das vias principais de Natal, para construir uma nova ponte sobre o rio Potengi, que liga a zona norte ao restante da cidade do lado de cá.

Mas quantas pontes sobre o mesmo rio vão ser necessárias para resolver apenas um problema de tráfego rodoviário? A ponte que Robinson quer construir já seria a quarta, contando desde a mais antiga, a primeira que está lá no mesmo lugar abandonada, pois nem desmontada foi até hoje.

De lá para cá já foram construídas mais duas pontes sobre o Potengi que não resolvem a questão do tráfego, como gostaria defensores da quarta ponte sobre esse rio que corta a cidade. Uma boa reforma para a segunda ponte rodoferroviária não bastaria?

Ou o que se quer é marcar uma gestão pública com uma grande obra que deve ser desnecessária? São três pontes já construídas e uma das quais abandonadas. Se o futuro governador Robinson Faria começar por aí seu governo,começa mal. É preciso repensar uma solução mais adequada.

Se o novo governo ignorar as necessidades de melhorar a mobilidade da avenida Engº Roberto Freire é um grande erro que comete, Quem trafega por ali em horas de pico sabe dos problemas.

Entre 18h e 19h todos os dias, na volta do trabalho para casa, são enfrentados congestionamentos no viaduto de Ponta Negra que dá acesso a essa via tão importante da capital.

Moradores e suas associações nos bairros de Ponta Negra, Capim Macio, Neópolis e até mesmo Nova Parnamirim, na zona sul, devem se mobilizar para impedir que recursos do projeto sejam desviados para outras obras, que não seja essa via.

É claro, que a zona norte, com todo o respeito, merece solução para seus problemas diários. Mas é um erro tentar, como diz o dizer popular, descobrir um santo para cobrir outro. Já temos pontes demais sobre o rio Potengi, uma quarta ponte (que contam como terceira erroneamente) é uma precipitação desnecessária.

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