quarta-feira, 11 de abril de 2018

Passar o Brasil a limpo

Com o ex-presidente Lula na prisão, maior líder popular brasileiro contemporâneo, a Operação Lava Jato, que combate a corrupção política e empresarial no Brasil, pode agora provar que não investiga nomes, nem partidos, mas fatos.

Está no Globo de ontem (terça-feira 9/04) que o doleiro Lúcio Funaro, delator preso, entregou documentos aos investigadores da Lava-Jato que comprometem o grupo do presidente Michel Temer, pois os papéis apontam a rota de dinheiro pago pela Odebrecht ao PMDB.

Tais provas devem ser usadas para fundamentar inquérito no STF contra Temer e os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha. E ainda que a Justiça federal de Brasília aceitou denúncia contra nove acusados de agir no chamado "quadrilhão do PMDB".

Sobra também esse baixo astral para cima do PSDB do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador Aécio Neves, este último outro enrascado em investigações.  A notícia dá conta que o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo, no centro do mensalão tucano, pode ser preso agora em abril.

É que Azeredo, já condenado em segunda instância pela Justiça mineira, deve ter julgado dia 24 de abril o último recurso que poderá alterar a sentença. Trata-se dos embargos infringentes.

A Justiça brasileira, certamente, não vai perder tempo para provar que quer passar mesmo o país a limpo, doa em quem doer. Portanto, quem tiver culpa no cartório, que se segure na sela do cavalo montado. Mais cabeças devem rolar! – ou não?

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