segunda-feira, 17 de julho de 2017

GOVERNO A desorientação de Robinson

Chegam até a ser infantis as decisões do governador do RN, Robinson Faria (foto), do PSD.  Será que esse homem não tem auxiliares que o aconselhe? Até aqui parece que não, porque Robinson passa a impressão pueril de cometer besteiras uma atrás da outra.

Não faz tempo que Robinson Faria queria fechar a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior do Estado, na Grande Natal, depois de investimentos realizados, a pretexto de que ali era uma região turística e, portanto, atrapalhava o desenvolvimento.

Todo mundo, inclusive eu, disse aqui que a decisão era um erro. Ora, fazer investimento para depois fechar seria jogar dinheiro público fora. Muito mais quando o Estado não tem hoje onde colocar tantos presos com o aumento da criminalidade crescente no RN e presídios abarrotados em péssimas condições de permanecer funcionando.

Robinson sofreu pressão da sociedade e recuou da sua ideia maluca. Agora o governador potiguar comete outra tolice ao decidir fechar hospitais no Rio Grande do Norte para transformá-lo em unidades básicas. Meu Deus do céu, ajude esse homem a pensar!

Era para ter rejeitado de pronto o Termo de Ajustamento de Conduta que fez com o Ministério Público do Trabalho e Ministério Público do Estado que desativa hospitais no RN. Em vez disso, deveria, sim, ir à luta para assegurar as condições dignas de funcionamento desses  hospitais.

Não, Robinson certamente viu nisso uma oportunidade de enxugar custos do Estado mudando o status desses hospitais para simples unidades básicas e deixando a população à mercê da própria sorte. As pessoas terão que buscar saúde em hospitais da capital ou de municípios maiores.

A população reage indo às ruas protestar contra o fechamento de hospitais em cidades onde seu governo já elegeu os que serão fechados primeiros. Ao todo, hospitais de sete cidades. É possível que, dando-se conta do que pretende fazer, recue também de tal intenção.

E assim vamos continuar a assistir esse vaivém de um governo medíocre que mais parece perdido, atrapalhado e desorientado, para dizer o mínimo. 

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