segunda-feira, 11 de setembro de 2017

BRASIL Haja roubalheira

A manchete de capa, entre as revistas semanais, a mais sugestiva desta semana é a da Carta Capital que sapeca: "A pátria dos ladrões" – dando como destaque a maior apreensão de dinheiro vivo da História do Brasil, que complica a vida do ex-ministro Geddel Vieira Lima e mantém Michel Temer, presidente da República, acuado, como bem diz.

É sem dúvida assombrosa a montanha de dinheiro, no valor de R$ 51 milhões apreendidos pela Polícia Federal, em malas e caixas dentro de um apartamento, em Salvador (BA). O país ficou estarrecido com tanto dinheiro escondido, vindo não se sabe ainda de onde, mas que tudo deve ser esclarecido com a prisão, agora em regime fechado, do dono do dinheiro Geddel Vieira.

A revista Veja, por sua vez, destaca três temas em evidência: o primeiro "Enfim, cai o silêncio petista", sobre a delação de Antônio Palocci que atinge o ex-presidente Lula mortalmente, seu companheiro e líder maior do partido, assim como desnuda o PT em sua forma de fazer política.

Segundo destaque da Veja é para "Os segredos da JBS", empresa dos irmãos Batista, encrencada dos pés a cabeça com a roubalheira e o repasse de propinas aos corruptos. Por fim, a Veja traz "A delação de Funaro", o doleiro do PMDB que conta a participação de Temer no esquema de políticos e empresários que roubam a nação.

Revista Época também saiu com manchete de capa sobre a detonação que fez Palocci: "Lula segundo Palocci", fato que, como já dissemos, escancara as entranhas do petismo.

E a revista Isto É? Ah, esta mostrando-se de que lado está mesmo, preferiu cair em cima de Janot, o procurador geral da República, que denuncia o presidente Michel Temer no STF. O principal destaque é "Alvo das próprias flechas", referindo-se ao caso da Procuradoria Geral da República que abriu a guarda e foi enrolada em delações armadas da JBS com ajuda de um procurador da PGR.

São muitos escândalos neste país que sofre com tanta corrupção e roubo escancarados em forma de propinas. Até aonde tudo isso vai chegar, ninguém sabe, porque quando se pensa que se chegou ao fundo poço, mais se descobre que não.

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