Aos planos de saúde só interessam mesmo o bem bom, que são as adesões coletivas de grupos, planos familiares e planos empresariais bancados por empresas.
Entenda por quê. Esses contratos coletivos, por adesão de grupos, rendem um bom dinheiro, e os reajustes anuais são arbitrados pelos próprios planos sem interferência do governo. São reajustes de 18% a 20% nas mensalidades, para uma inflação baixíssima como é divulgada pelo governo.
Já os individuais (pessoa física) não. O reajuste é arbitrado pela Agência Nacional de Saúde (ANS), que se baseia na inflação e aí estabelece um índice mais ou menos justo.
Essa é a maior revolta dos planos de saúde, que querem receber valores bem acima da inflação, segundo dizem, para cobrir os custos médico-hospitalares que acham o ideal para seu lucro.
Nessa queda de braço entre empresas de planos de saúde e governo federal, quem sai perdendo é a população, mais precisamente a faixa etária de idade avançada.
Até porque é nesta faixa etária depois dos 59 anos em diante, que se precisa de mais cuidados com a saúde e usa-se, então, mais a assistência dos planos. Os jovens não, estes passam até sem planos.
Essa é uma questão que se arrasta no país e governo nenhum contorna. Com isso a população envelhecida vai morrendo à míngua, porque a saúde pública não é suficiente para atender.
Nesta campanha eleitoral das fake news (notícias falsas), os presidenciáveis sequer se preocuparam em focar uma proposta para essa questão da assistência à saúde pelos planos.
Quem assumir o governo vamos ver como vai ficar. Algo se terá que fazer urgentemente.
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