segunda-feira, 8 de maio de 2017

BRASIL IMORAL

A primeira vez que vi o alerta foi no Facebook. Pensei que fosse futrica da esquerda. Nada disso. Depois me convenci de que neste governo e Congresso do Temer (Michel, PMDB) tudo é possível e até mais do que em qualquer outro.

Já se manobra cancelar as eleições de 2018 por meio do Congresso, de acordo com notícia que circulou semana passada. Isso diante de partidos como PMDB, DEM e PSDB marcharem para uma inevitável derrota de seus candidatos nas urnas do próximo ano.

Contra esses partidos governistas depõem reformas apressadas e casuísticas como a da Previdência e do Trabalho assalariado, em vias de aprovação por uma maioria de parlamentares individualistas, que vota de acordo com o de sempre: é dando-se que se recebe.

Cargos e emendas parlamentares é a moeda do voto para comprar reformistas e fazer a vontade da  elite econômica. "Governo dá benefício a devedor do fisco para garantir apoio a reforma", destacou notícia da Folha de S. Paulo de sexta-feira, 5 de maio. Logo abaixo completa: "Projetos regularizam dívidas de empresas e produtores rurais".

Além dessas reformas previdenciária e trabalhista, os governistas não dormem com pesquisas divulgadas, como a da Datafolha, que aponta a liderança do ex-presidente Lula nas eleições de 2018, em todos os cenários possíveis.

A imoralidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para adiamento do pleito eleitoral do próximo ano, vem do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ), a pretexto de fazer coincidir em 2020 as eleições gerais, incluindo aí as municipais para prefeitos e vereadores.

Quanto casuísmo, minha gente, vai rolar neste Brasil de Temer até 2018. Conspirações contra uma  democracia que deveria ser limpa, sem vícios. Todavia, tudo vai depender, é claro, do povo. É dele que emana o Poder. O resto é, sem dúvida, tentar contrariar a maioria, a nação. 

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