terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A rede assistencial de saúde

Nada contra o programa Mais Médicos da presidente Dilma Rousseff nem muito menos em relação à vinda de médicos cubanos para cá. A não ser críticas salutares por questões lógicas.

Seria bem mais interessante que em vez de estarmos lendo e ouvindo notícias da chegada de mais médicos cubanos por aqui, tivéssemos a notícia de que a rede assistencial de saúde melhorou a estrutura  funcional.

No entanto, antes de preparar a casa, o governo dilmista investiu improvisadamente num programa para  importação de médicos de resultado ainda duvidoso.

Esses médicos vão encontrar em seu local de trabalho a mesma falta de estrutura que já é conhecida da população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na rede básica e hospitais.

Além de que esses médicos de Cuba ainda sem preparo adequado para falar o idioma português do Brasil, encontram dificuldades de entender e de ser entendidos claramente.

Já ouvi em conversa com enfermeira-chefe que trabalha em unidade de saúde do governo carioca, tais dificuldades entre médicos cubanos, pacientes e até mesmo a equipe multidisciplinar da qual fazem parte.

Ora, a improvisação gera consequências desfavoráveis que só o tempo vai ser capaz de contornar e produzir efeitos satisfatórios. Por enquanto, tudo vai mesmo na base do seja o que for.

Ano eleitoral se aproximando e interesses de governantes em jogo, o programa Mais Médicos chega como a salvação dos males da saúde pública brasileira.  

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