Uma nota das empresas do transporte coletivo urbano nos meios de comunicação chamou-me atenção por duas questões, no mínimo discutíveis, envolvendo os dois lados: setor empresarial versus governos.
A primeira questão é que a nota fala em defasagem no preço das passagens de ônibus que já se arrasta há cerca de três anos, mantendo-se até aqui o mesmo valor.
Pois bem, se de fato são três anos, enquanto neste período as empresas tiveram seus custos aumentados, e ainda seguram o mesmo valor das passagens, prova que havia aí à época um preço excessivo.
Ora, se em três anos as empresas ainda sustentam esse valor, de 2,20 reais a tarifa, é obvio que existia no início do preço reajustado muita gordura a ser queimada no decorrer de um longo tempo.
Mesmo que hoje os empresários falem em desmantelamento do sistema de transporte urbano como consequência, implicando na redução do número de veículos e de viagens nas linhas.
A segunda questão é a do lado oficial, em que as empresas denunciam que a tarifa foi mantida sob promessas de isenção fiscal dos governos municipal e estadual que nunca foram cumpridas.
Se isso é verdade, é claro, que os gestores públicos estão apenas empurrando o problema com a barriga, para que em mais dias, menos dias a questão estoure no colo de algum gestor.
E aí teremos, talvez, a inviabilização em definitivo do sistema de transporte coletivo em Natal, pois, como diz a própria nota, nenhum setor concessionário privado se manterá numa atividade sem retorno.
Moral da história: nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Busquemos ao menos meio termo.
A primeira questão é que a nota fala em defasagem no preço das passagens de ônibus que já se arrasta há cerca de três anos, mantendo-se até aqui o mesmo valor.
Pois bem, se de fato são três anos, enquanto neste período as empresas tiveram seus custos aumentados, e ainda seguram o mesmo valor das passagens, prova que havia aí à época um preço excessivo.
Ora, se em três anos as empresas ainda sustentam esse valor, de 2,20 reais a tarifa, é obvio que existia no início do preço reajustado muita gordura a ser queimada no decorrer de um longo tempo.
Mesmo que hoje os empresários falem em desmantelamento do sistema de transporte urbano como consequência, implicando na redução do número de veículos e de viagens nas linhas.
A segunda questão é a do lado oficial, em que as empresas denunciam que a tarifa foi mantida sob promessas de isenção fiscal dos governos municipal e estadual que nunca foram cumpridas.
Se isso é verdade, é claro, que os gestores públicos estão apenas empurrando o problema com a barriga, para que em mais dias, menos dias a questão estoure no colo de algum gestor.
E aí teremos, talvez, a inviabilização em definitivo do sistema de transporte coletivo em Natal, pois, como diz a própria nota, nenhum setor concessionário privado se manterá numa atividade sem retorno.
Moral da história: nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Busquemos ao menos meio termo.
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