quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

IPTU: que pressa!

Mal terminamos de pagar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de 2013 e lá vem outro carnê  já cobrando o de 2014, para a partir de 10 de janeiro, com reajuste no valor.

Quem tem dinheiro paga logo em parcela única para se livrar o ano inteiro. Mas quem não tem parcela em dez vezes o que vai de janeiro a outubro de cada ano. Você passa o ano todo pagando.

Se essa pressa em cobrar do contribuinte se convertesse em serviços prestados de boa qualidade, até que era justificável. O problema é que pagamos o IPTU e os serviços, quando vêm, é a passo de cágado.

Sei que as prefeituras, tanto a daqui da capital, em Natal, como as demais andam encalacradas, sem recursos financeiros para tocar o que a população espera. Com exceção, talvez, de algumas.

Privilegiado, por exemplo, é o município de Guamaré, na região salineira, a 165 quilômetros de Natal,  que tem um PIB (Produto Interno Bruto) por habitante campeão, o maior do Rio Grande do Norte.

No entanto, ao que pese esse dado econômico, mesmo assim Guamaré não se livra de ser um município com índice de pobreza acima da média, conforme noticiou nossa imprensa.

Guamaré recebe royalties da poderosa Petrobras de causar inveja a qualquer outro município, no entanto, permanece com índice de desenvolvimento igualzinho a quem não recebe.

Quer dizer de pouco adianta esse prerrogativa natural se a riqueza do município não aparece. Deveria estar visível na educação, na saúde e vida socieconômica de seus habitantes. Mas não, cruz-credo!

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