quinta-feira, 15 de junho de 2017

ALIANÇA Erro e indecisão do PSDB

Há de se questionar por aí. Meu Deus, será que não há uma liderança e um partido que vá ao encontro do anseio do povo brasileiro? Até aqui entre partidos de expressão, não. Vejam o erro que custará caro ao PSDB, ao virar as costas para seu eleitorado de classe média, que não apoia o PMDB de Temer. Isso fatalmente é o que ocorrerá com lideranças cegas e interesseiras. Faltou um líder do quilate de Mário Covas (foto), que se foi faz tempo, para persuadir e conduzir o partido pela melhor opção para o momento histórico atual, conforme li, não me lembro mais o artigo nem quem disse.

 Ora, com um governo de baixa popularidade, tentando reformas impopulares, com denúncias graves de corrupção contra ele, que diabo faz o PSDB ficar do lado condenado pelo povo? Dizem que é para favorecer ao senador Aécio Neves, ex-presidente do partido, a não perder o foro privilegiado,  enfiado até o pescoço em denúncia das delações de corrupção do caso JBS, que também envolve o presidente Michel Temer (PMDB). Estão todos no mesmo barco.

Afirmam também os especialistas da política, que com essa decisão recente, o PSDB quer assegurar o apoio do PMDB em 2018. Essa não, diga-me outra. É ingenuidade esperar que os peemedebistas, caso contornem a crise política atual, entregaria o governo nas eleições do próximo ano para o seu atual aliado. Pago pra ver tamanha bondade de Temer. 

Num raciocínio simples, o PSDB de Fernando Henrique Cardoso, de Geraldo Alckmin e João Dória praticou a decisão burra. Jogou-se nos braços do PMDB de Temer, ficando onde já estava, depois de muita hesitação, quando deveria aproveitar o vácuo do desgaste político para se salvar e crescer politicamente como alternativa nestes tempos tão difíceis de partidos e líderes carismáticos. É claro o distanciamento entre político-partidários e o eleitorado.

É assim, porém, que decidiu seguir o PSDB em sua trajetória política, abraçado ao PMDB.

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