segunda-feira, 12 de junho de 2017

CRISE O Brasil de Gilmar Mendes

Como sentencia o surrado dizer dos que não desistem, diremos também nós brasileiros e brasileiras: vamos em frente porque "a luta continua". Sim, porque o Brasil de Gilmar Mendes (foto), o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que impôs a derrota ao país e suas leis, na sexta-feira, 9 de junho,  definitivamente, não é o da esmagadora maioria do nosso povo.

Será que o ministro Gilmar Mendes reflete quantos milhares de brasileiros ele contrariou para satisfazer apenas a seu amigo Michel Temer, ainda presidente da República, simplesmente ignorando provas para não cassar a chapa em julgamento Dilma-Temer acusada de abuso político e econômico? Certamente, ele está se lixando para isso do alto de sua arrogância.

Então, esse não é o país que queremos, de ordem e progresso como diz em sua bandeira. É, sim, o da desconfiança na Justiça brasileira, o do jogo de cartas marcadas que se sabe de antemão quem vai dar a cartada final e até mesmo o do julgamento que antecipa-se o placar. É o Brasil do individualismo, da corrupção sistêmica, da falta de vergonha e contra a operação Lava-Jato de uma Justiça que desejamos definitiva.

Essa má impressão que deixou a decisão do TSE na semana passada, é sem dúvida a de um Brasil podre, que se todos nós tivermos consciência não se sustentará por muito tempo. É claro, que até lá haverá dificuldades, muita luta e desapontamentos como o que nos deu o TSE de Gilmar Mendes, que passará para a História, certamente, como vilão desse episódio.

Mas, afinal, esta é uma nova semana, e a apesar dos efeitos da derrota amarga que ainda persistem, a esperança e a fé é o alimento que precisamos para tocar em frente e seguirmos, com a certeza de que venceremos poderosos e arrogantes, os que dão as costas para a nação, que não reconhecem seus erros e teimam em desafiar a dignidade do povo brasileiro.

Assim caminham brasileiros e brasileiras. Avante bravo povo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

TRAGÉDIA DA PANDEMIA

Com cerca de 300 mil mortos no Brasil pelo coronavírus, e um recorde em 24 horas de mais de 3.000 óbitos, a pandemia se tornou uma tragédia ...

MAIS VISITADAS