quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O jogo de ludibriar categorias

Ao que parece, pelo que eu pude entender, a greve dos servidores da saúde do Rio Grande do Norte, estendida há mais de um mês, e que agora está sendo encerrada, arranca só promessas num documento.

Pois, afora a convocação de concursados agora em setembro, outubro e novembro, nada mais vai ser atendido este ano. O restante o governo empurrou para frente.

Os concursados serão chamados para o Hospital da  Polícia Militar, em Natal, e Hospital Regional do Seridó, no interior, bem como  para as unidades da região metropolitana.

Já os demais pontos dos cinco principais da pauta reivindicatória ficam para 2014 – ano da Copa do Mundo que pegará a categoria desmobilizada, e depois vem a Lei Eleitoral que proíbe tudo.

Mais promessas

Outros pontos são a formação de comissão para revisão do Plano de Cargos e Salários, que só Deus sabe quando sairá do papel tal promessa; e a garantia de paridade da gratificação da jornada especial e gratificação da atividade estadual (GAE) para aposentados, a partir de janeiro, fevereiro e março.

Vale salientar que o governo já estava devendo isso e mais uma vez joga para adiante, tanto é que terá efeito retroativo prometido para ser pago a partir daí.

Também ficou para 2014 a correção das tabelas salariais da Lei 333/06 do Plano de Cargos e Salários em março, abril e maio, após a incorporação de 25% das gratificações em fevereiro – outra reivindicação.

Afinal, qual é a conquista prática para o final dessa greve? O governo engabelou a categoria novamente.

Agora, vamos ver quantas dessas garantias dadas no papel vão ser atendidas até maio de 2014, porque depois é só Copa do Mundo e eleições logo em seguida.

Na verdade, o governo ganhou mais essa parada com seu jogo de manobras. Os servidores, que usando a greve como instrumento de pressão, acuaram o governo, terminaram morrendo na praia.

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